Os lixões, ou mesmo os aterros sanitários - que em sua maioria não funcionam como deveriam - nos levam a dois problemas:
o primeiro é ambiental, pois os lixões existentes a céu aberto e os aterros sanitários, muitas vezes, são uma grande enganação. Uma "maquiagem" sobre o problema. Trata de uma mazela de ordem ambiental sem solução à vista.
O outro problema é de ordem social – as legiões de brasileiros que sobrevivem nesses lixões, como catadores de resíduos sólidos, representam uma das mais insalubres e indignas atividades econômicas humanas.
Em Arapoti não é diferente.
Nesta sexta-feira (08) uma equipe do Conselho Municipal de Saúde esteve visitando o “Aterro Sanitário”, próximo ao bairro Cerrado das Cinzas e, aparentemente, está tudo em ordem. Porém, ainda, existem lá situações inacreditáveis.
No ano de 2016, o aterro sanitário foi concluído. A empresa responsável colocou as mantas (LONAS) para o isolamento do solo, a fim de se evitar que o “chorume” contaminasse o meio ambiente. Na época, o então Secretário Municipal do Meio Ambiente, Sr. Jeovane Varela, disse:
“Construído dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente, o aterro sanitário de Arapoti tem 80 m de comprimento X 40 m de largura e 4,40 m de altura e sua vida útil será em torno de 8 a 10 anos. O aterro trará uma economia anual para o município, aproximadamente, de 750 a 800 mil reais, e nos 10 anos de sua vida útil, a economia poderá chegar a 8 milhões de reais”.
Não aguentou dois anos e meio! E oque era para ser economia virou dinheiro jogado fora.
Click no link e veja a matéria da época.
http://www.vozdopovoarapoti.com.br/2016/09/obra-do-aterro-sanitario-termo-de.html
Não aguentou dois anos e meio! E oque era para ser economia virou dinheiro jogado fora.
Click no link e veja a matéria da época.
http://www.vozdopovoarapoti.com.br/2016/09/obra-do-aterro-sanitario-termo-de.html
Segundo o atual Secretário do Meio Ambiente, Sr Reginaldo Felisbino, o mesmo aterro (vala), "não aguenta mais que dois meses". Durante esses dois anos e meio a má administração do aterro fez com que o lixo não fosse separado, indo todo tipo de resíduos( lixo orgânico e reciclável) para dentro da vala, o que fez com que a mesma ficasse cheia muito rapidamente, em menos tempo que o previsto.
Sendo assim, o município de Arapoti terá que transportar nosso lixo para o aterro sanitário de outro município, gerando um alto custo de aluguel do espaço e do transporte de resíduos, além de onerar horas extras dos motoristas e tudo o mais que envolve essa logística.
Pelo lado social, ainda, há pessoas que fazem a separação de resíduos para a reciclagem e que não usam os EPI's (Equipamentos de Proteção Individual- luvas, botas, bonés, máscaras), ficando expostos a constantes riscos à sua segurança e saúde, além de estarem predispostos a sofrer acidentes com o manuseio de tais materiais. A administração se exime, dizendo que não é sua obrigação fornecer os EPI’s, pois na verdade, aqueles que trabalham com a reciclagem fazem parte de uma Associação. E os que trabalham pela Associação consideram que a responsabilidade em fornecer os equipamentos é, sim, da prefeitura.
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