ATERRO SANITÁRIO: TERMO DE AJUSTE COM INSTITUTO AMBIENTAL E PREFEITURA DE ARAPOTI AGILIZOU O TERMINO DA OBRA.



A TAC (Termo de Ajustes de Conduta), firmado com a Prefeitura Municipal de Arapoti e o IAP (Instituto Ambiental do Paraná) sobre a obra do aterro sanitário que esta em faze final de construção fez com que fosse agilizado a execução da obra e logo será entregue. Faz algum tempo que o antigo esta fechado devido às novas regras da legislação Ambiental, pois da maneira como estava não tinha mais condições de receber os resíduos sólidos e Arapoti esta mandando todo o lixo orgânico (das residências) para o município de Pirai do Sul. Aterro sanitário é um local destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana.



Construído dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente, o aterro sanitário de Arapoti tem 80 metros comprimento por 40 metros de largura e 4,40 metros de altura, a sua vida útil será de 8 a 10 anos. O aterro trará uma economia anual para o município em torno de 750 a 800 mil Reais e nos 10 anos de sua vida útil a economia pode chegar a 8 milhões de Reais; pois como já foi informado nesta reportagem, os resíduos estão sendo transportados para aterro sanitário de Piraí do Sul e isso gera custos.


Além de toda esta economia, o secretario de Meio Ambiente Jeovane Varela falou que o barracão para a ACOMAR (Associação dos Catadores de Recicláveis) já esta pronto e todo o lixo que chegar ao aterro, antes de ir para a vala será separado. O orgânico vai para a vala dos recicláveis  ficara para os  associados da ACOMAR; aumentando a vida útil do aterro e o melhor de tudo é que isso não vai gera custos para o município.






ENTENDA COMO FUNCIONA UM ATERRO SANITÁRIO.

O lixo ou resíduos sólidos que produzimos em nossa casa, no nosso trabalho, em nossa escola ou em qualquer outro local polui o meio ambiente e agrava consideravelmente a situação dos aterros sanitários do país, isso quando as cidades possuem um aterro sanitário, pois muitas possuem apenas um depósito a céu aberto onde as pessoas, que do lixo retiram seu sustento, podem se contaminar com doenças. Nessas cidades é necessário maior controle ambiental e maior cuidado com a saúde pública.

Os resíduos da atividade humana vêm se acumulando e degradando o ambiente natural, o que faz com que os recursos fiquem mais escassos e consequentemente mais caros.
O que ocorre é que a maioria da população não se preocupa com a quantidade de material descartável que gera e continua a utilizar mais do que a reciclar, sacos plásticos, metais, eletrônicos, que com o advento da modernidade se tornam rapidamente defasados, madeira, vidro, além do desperdício de alimentos e de muitos outros materiais que rapidamente são considerados inúteis, indesejáveis ou descartáveis.

Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais.

Um aterro segue princípios da engenharia de confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou em intervalos menores, se necessário. Deve ser impermeabilizado e possuir acesso restrito, ter a quantidade de lixo controlada e conhecer que tipos de resíduos estão sendo depositados. Na maioria, os aterros sanitários são construídos em locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e das águas subterrâneas. Essa contaminação pode ocorrer por infiltração do chorume ou percolado, líquido contendo componentes tóxicos que flui do lixo para o solo e corpos d’água.

Atualmente, existem normas que regulam a implantação dos aterros, e uma dessas regras é a implantação de mantas impermeabilizantes que evitem essa infiltração. É necessário também que haja a retirada desse líquido, por sistemas de drenagem eficientes, com posterior tratamento dos efluentes sem que agrida o meio ambiente. Gases também são liberados e podem ser aproveitados como combustíveis, o que pode trazer benefícios financeiros. Outras maneiras ambientalmente mais viáveis são a reciclagem, a compostagem, a reutilização e a redução.
Com a reciclagem, materiais que podem ser reciclados não vão para o aterro. Mas para que isso seja possível, é necessário que ocorra a coleta seletiva do lixo, ou seja, a separação dos diferentes componentes que utilizamos.
Com a reciclagem, os materiais são transformados em matéria-prima para a produção de um novo produto, reduzindo assim a utilização de fontes naturais. Um exemplo é a reciclagem de latinhas de alumínio. Reutilizar significa usar de novo, dando ou não uma nova função para um objeto considerado sem utilidade, como quando alguém transforma a embalagem de leite longa vida em caixa para presente.

Para evitar o desperdício de alimentos, muitas pessoas criam galinhas a fim de aproveitar tanto os ovos como os restos alimentares humanos. Já a compostagem é um conjunto de técnicas. O homem utiliza a compostagem para controlar o processo biológico dos micro-organismos ao transformarem a matéria orgânica em um material chamado composto, semelhante ao solo; utilizado como adubo por ser rico em nutrientes minerais e húmus. Esse processo aumenta a presença de fungicidas naturais e a retenção de água pelo solo.

Outro interessante modo de reduzir a quantidade de lixo produzido é o consumo consciente, ou seja, comprar aquilo que irá realmente utilizar, sem exageros para que não ocorram desperdícios.

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

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