No mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) reforça a importância da rede pública de atendimento para o cuidado em saúde mental. O tema do Setembro Amarelo deste ano é “Conversar pode mudar vidas”, que destaca o poder transformador de um diálogo acolhedor. No próximo dia 10 de setembro será o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
O foco da Secretaria da Saúde é reforçar que o diálogo é uma ferramenta poderosa para acolher quem sofre em silêncio e destacar a importância do papel da sociedade na prevenção do suicídio. A pasta também está divulgado uma cartilha orientativa.
“A prevenção é algo que precisa ser feito por todos, unindo o setor público, privado, entidades civis e cidadãos em prol de um objetivo comum que é o de salvar vidas por meio do diálogo e do acolhimento”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
No Paraná, a Divisão de Saúde Mental da Sesa dá suporte técnico para as 22 Regionais de Saúde, que envolvem os 399 municípios. O Estado possui 160 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sete Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), 41 equipes multiprofissionais de atenção especializada, além de leitos em hospitais gerais e especializados, somados à Atenção Primária em Saúde.
O atendimento direto à população acontece principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial, que são estruturas fundamentais para a prevenção, tratamento e acompanhamento de pessoas com transtornos mentais, incluindo aquelas que já passaram por uma tentativa de suicídio.
Em situações emergenciais, o atendimento pode ser feito pelo SAMU (192) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo número 188, que funciona gratuitamente e de forma sigilosa, é outra ferramenta poderosa de apoio para quem precisa conversar. Fundado em 1962, o CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.
ATENÇÃO ESPECIAL AOS JOVENS – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada sete adolescentes entre 10 e 19 anos apresenta algum tipo de transtorno mental no mundo. A depressão e os transtornos de ansiedade estão entre os mais frequentes.
O Paraná segue as diretrizes da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que busca implementar um sistema integrado entre União, estados e municípios. A lei garante acesso ao atendimento psicossocial, assistência às famílias das vítimas e a notificação dos casos para aprimorar políticas públicas.
AÇÕES E INVESTIMENTOS – Na última semana, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, anunciou um investimento de R$ 30 milhões anuais para ampliar a oferta gratuita do Paraná para medicamentos para ansiedade, depressão e esquizofrenia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Sesa ainda foi uma das promotoras do VII Simpósio de Saúde Mental da Criança e do Educador, realizado durante a XVI Jornada Paranaense de Psiquiatria, no Canal da Música, em Curitiba. O encontro foi realizado na última quinta-feira (28) e reuniu profissionais de saúde e de áreas afins para debater os principais desafios e avanços no cuidado à saúde mental de crianças e adolescentes.
Onde buscar ajuda na rede pública do Estado do Paraná:
- Unidades Básicas de Saúde (UBS)
- Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
- Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)
- Centro de Valorização da Vida (CVV 188).
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