Por José Adão – Para o Voz do Povo
17 de janeiro de 2025
Primeira reunião com o sindicato (Sindiserv)
- Motoristas e operadores de máquinas da Prefeitura de Arapoti se reúnem com o sindicato para reivindicar 30% de aumento no salário-base, que na época era de R$ 2.081,00.
- A categoria apontava uma forte defasagem salarial, alegando que o valor recebido não condizia com a responsabilidade das funções exercidas.
- Na ocasião, a possibilidade de greve já era considerada.
12 de maio de 2025
Greve é deflagrada oficialmente
- Motoristas cruzam os braços e realizam manifestação em frente à Prefeitura.
- Eles reforçam a defasagem desde 2015, criticam a ausência de reajuste no vencimento base e apontam que só os adicionais (como horas extras e gratificações) elevam os salários.
- A Prefeitura afirma que não tem condições financeiras para conceder o aumento.
- Informa também que, com os benefícios, muitos motoristas chegam a receber mais de R$ 5 mil mensais, e destaca o impacto de R$ 300 mil gerado recentemente pela progressão vertical da carreira.
12 de maio de 2025
- No final da tarde a Greve é encerrada após conversas com representantes do governo
- Após um dia de paralisação, os motoristas retornam ao trabalho.
- O sindicato decide aguardar uma nova proposta da gestão, mantendo o estado de mobilização.
Julho de 2025
Nova ameaça de greve
- Motoristas voltam a demonstrar insatisfação diante da falta de avanços.
- Apesar de salários e horas extras estarem em dia, a reivindicação por aumento no salário-base continua.
- O sindicato busca retomar o diálogo com a administração municipal.
28 de julho de 2025
Prefeitura emite nota oficial
A Administração Municipal divulga comunicado destacando que:
- Os salários da categoria estão rigorosamente em dia;
- As horas extras e gratificações também estão sendo pagas;
- O impacto de uma nova concessão salarial comprometeria o equilíbrio financeiro da Prefeitura;
- Reitera o compromisso com o diálogo, mas ressalta os limites legais e orçamentários.
29 de julho de 2025
Paralisação tem início
- Motoristas e operadores voltam a cruzar os braços por tempo indeterminado. A paralisação afeta principalmente as áreas da Educação e da Saúde.
Na Educação, os impactos foram relativamente pequenos:
- Dos 22 motoristas, 8 aderiram à greve;
- Apenas 5 linhas escolares deixaram de operar.
- Cerca de 150 alunos ficaram sem transporte — mas 87% da demanda foi atendida com reorganização interna;
- A Secretaria garantiu que haverá reposição de conteúdo para os alunos que faltaram.
Na Saúde, os efeitos foram mais sentidos:
- Diariamente, dois ônibus transportam pacientes para consultas e exames fora do município;
- Com a paralisação, apenas um ônibus operou, gerando atrasos;
- Ainda assim, todos os pacientes foram atendidos com readequações nos horários.
E AGORA? A mobilização segue, e o impasse também.
A categoria continua exigindo valorização salarial, enquanto a Prefeitura sustenta que não há margem no orçamento.
- Enquanto isso, a população fica sem saber o que fazer — os reflexos da paralisação são sentidos no dia a dia. mesmo que os reflexos sejam pequenos até agora
- Resta saber se, mais uma vez, o diálogo prevalecerá antes que o cenário se agrave.
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