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FOTO: Pagina oficial da Câmara de Vereadores de Arapoti |
Por José Adão | Para o Voz do Povo
Arapoti – A sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (3) foi marcada por um momento, digamos... didático. A vereadora Maria Olívia, durante sua fala, fez uma pergunta aparentemente simples ao colega Cleitinho: “O senhor sabe o que caracteriza uma família de baixa renda no Brasil hoje?”
Até aí, tudo normal.
Mas a resposta do vereador foi daquelas que a gente guarda no coração. Primeiro, com humildade, Cleitinho admitiu que tinha pouco conhecimento sobre o assunto. Ponto para a honestidade.
Porém, minutos depois, talvez inspirado por alguma luz divina (ou pelo Google no silencioso), ele resolveu responder com firmeza e clareza:
“Família de baixa renda... é quem não tem renda!”
Pronto. Uma aula de economia em uma única frase!
A declaração, no mínimo inusitada, arrancou risos de alguns presentes — e espanto de outros que tentavam entender a lógica. Afinal, segundo essa teoria revolucionária, se você não tem renda nenhuma... parabéns, você foi promovido diretamente à categoria de baixa renda!
Economistas de plantão, por favor, atualizem os manuais.
Brincadeiras à parte, o episódio virou comentário nas redes sociais e já é um dos trechos mais comentados da sessão. Não se sabe ainda se o vereador pretende lançar um curso de economia popular com frases de impacto.
Por enquanto, fica o registro de mais um momento “sincerão” da política arapotiense.
O que é baixa renda
Baixa renda é um termo utilizado para definir famílias ou indivíduos com renda mensal insuficiente para atender plenamente a necessidades básicas, como alimentação, moradia, saúde, educação e transporte.
Essa classificação varia de acordo com a região e o custo de vida local, mas em geral está associada àqueles que vivem com rendimento abaixo da média nacional.Pessoas de baixa renda enfrentam diversos desafios que perpetuam o ciclo de pobreza:
● falta de acesso a oportunidades de educação e emprego de qualidade;
● preconceito, discriminação e barreiras sociais que dificultam a integração e ascensão social.
● maior exposição a ambientes violentos e a atividades criminosas;
● instabilidade financeira e falta de uma rede de segurança em casos de emergência;
● saúde precária e acesso limitado a cuidados médicos e saneamento básico.
Para saber quem se enquadra nesse critério, basta fazer um cálculo simples: somar a renda da casa e dividi-la pelo número de pessoas que vivem ali. Se o resultado for igual ou inferior a R$706, que representa meio salário mínimo, então aquela família pode ser considerada de baixa renda.
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