A estimativa é que sejam colhidos 21,9 milhões de toneladas dos 5,8 milhões de hectares de soja no Estado. Volume é pouco inferior às 22,4 milhões de toneladas da safra anterior, que foi recorde. A análise da soja e outros produtos estão no boletim semanal elaborado pelo Deral.
Os produtores de soja paranaenses já estão liberados desde o último domingo (10) a terem a planta emergida do solo. Com o fim do vazio sanitário, pelo menos 1% da área estimada de 5,8 milhões de hectares já está semeada, com expectativa de que sejam colhidos 21,9 milhões de toneladas, volume pouco inferior às 22,4 milhões de toneladas da safra anterior, que foi recorde.
O período do vazio sanitário iniciou em 10 de junho. Nesse prazo de 90 dias ficou proibido ter qualquer planta viva de soja nos campos paranaenses. A medida tem como principal finalidade a redução dos riscos associados à proliferação do fungo responsável pela ferrugem asiática.
A análise sobre esse produto e outros do agronegócio paranaense está no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 6 a 14 de setembro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
As condições climáticas estão favoráveis e o plantio da primeira safra de feijão 2023/24 já atingiu 20% dos 112 mil hectares previstos. Nesta safra predomina o tipo preto. O feijão de cores prevalece na segunda safra, que tem plantio a partir de janeiro. O atual ciclo deve render 216 mil toneladas.
Ainda que haja desafios pela frente, como incidência da doença brusone no trigo e eventual geada para a cevada, as produções de ambos podem ser recordes. No trigo a previsão é de superar o maior volume registrado de 3,83 milhões de toneladas de 2014, chegando a 4,5 milhões. Já a cevada tende a superar o recorde de 335 mil toneladas do ano passado, alcançando 394 mil toneladas.
A pesquisa trimestral de leite do IBGE mostrou que a captação paranaense no segundo trimestre de 2023 foi de 814 milhões de litros. Somada aos 831 milhões de litros adquiridos no primeiro trimestre, reverte a queda que vinha se observando este ano. O Paraná registrou 14% da captação nacional de 5,72 bilhões de litros no trimestre e se mantém como segundo no ranking.
A pesquisa trimestral feita pelo IBGE apontou que a produção de ovos de galinha ultrapassou 12,5 bilhões de unidades no segundo trimestre de 2023. Crescimento de 2% frente às 12,2 bilhões do mesmo período do ano passado. Em plantel de poedeiras, o Brasil registrou 184,9 milhões de galinhas. O Paraná tem 20,3 milhões.
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