De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), participação do setor rural é de 13,6% em todo o país
IMAGEM: DIVULGAÇÃO CAPAL. |
“Quase caí para trás quando percebi a diferença na conta de luz no primeiro mês em que instalei as placas solares na minha propriedade. Não consegui acreditar que era verdade a economia que eu tive”, relata a produtora de leite e associada da Capal, Eliane Sabater, de Wenceslau Braz/PR, após aderir ao uso de energia solar.
A energia fotovoltaica é a produção de eletricidade a partir da luz do sol, e o resultado dessa fórmula é a economia. O uso da tecnologia vem crescendo no agronegócio em todo o Brasil e os produtores rurais já perceberam o potencial na utilização da energia solar. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que a participação do setor rural na geração distribuída é cerca de 13,6% em todo o país.
Cooperado da Capal, Gustavo de Oliveira é produtor de soja, trigo, feijão e sorgo. A sua propriedade está localizada no município de Campina do Monte Alegre (SP). Ele observa que em sua região muitos produtores que trabalham com agricultura já viram vantagens em utilizar a energia solar.
Fundada em 1960, a CAPAL conta atualmente com mais de 3,6 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 862 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área agrícola assistida ultrapassa os 173 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 270 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano.
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