USO DE ENERGIA SOLAR CRESCE NAS PROPRIEDADES E PRODUTORES COMEMORAM ECONOMIA

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), participação do setor rural é de 13,6% em todo o país

IMAGEM: DIVULGAÇÃO CAPAL.

“Quase caí para trás quando percebi a diferença na conta de luz no primeiro mês em que instalei as placas solares na minha propriedade. Não consegui acreditar que era verdade a economia que eu tive”, relata a produtora de leite e associada da Capal, Eliane Sabater, de Wenceslau Braz/PR, após aderir ao uso de energia solar.


A energia fotovoltaica é a produção de eletricidade a partir da luz do sol, e o resultado dessa fórmula é a economia. O uso da tecnologia vem crescendo no agronegócio em todo o Brasil e os produtores rurais já perceberam o potencial na utilização da energia solar. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que a participação do setor rural na geração distribuída é cerca de 13,6% em todo o país.


Na propriedade de Eliane, o maior consumo de energia se dá por conta da leiteria que produz uma média de 750 litros por dia. A média de gasto girava em torno de R$ 2,1 mil por mês. O valor caiu para apenas R$ 17 após a instalação das placas de energia solar em abril deste ano.


“Resolvemos procurar financiamento para colocar as placas na propriedade. Depois de muito sacrifício, conseguimos e o resultado da economia veio já no primeiro mês. Vamos conseguir pagar o financiamento com o dinheiro que economizarmos com a conta de luz e ainda vai sobrar”, diz a produtora.

Cooperado da Capal, Gustavo de Oliveira é produtor de soja, trigo, feijão e sorgo. A sua propriedade está localizada no município de Campina do Monte Alegre (SP). Ele observa que em sua região muitos produtores que trabalham com agricultura já viram vantagens em utilizar a energia solar.


“Antes de instalar na minha propriedade, fui acompanhando como funcionava com os nossos vizinhos. Eles comentaram sobre as vantagens da redução, e então resolvemos fazer uma avaliação. Instalamos as placas em novembro do ano passado e vimos o quanto está compensando”.


Gustavo salienta que, em períodos de irrigação, técnica muito comum no interior de São Paulo, o valor da conta de energia chegava a R$ 7 mil por mês. “Hoje em dia pagamos em torno de R$ 200. A diferença é bem grande. Vimos que, além da economia, não precisamos gastar com água para gerar energia. Estamos colaborando com o meio ambiente e percebemos que o uso da tecnologia tem crescido muito na região, principalmente entre os produtores que trabalham com irrigação. Vale muito a pena”, salienta.


Os técnicos da Capal incentivam a implementação da tecnologia. “Nós sempre conversamos com os produtores para saber se a realidade deles se encaixa para a utilização da energia solar. Se existe uma condição bacana, que alinhe economia e tecnologia, nós apoiamos”, ressalta o zootecnista Flávio Augusto Pachmann, da unidade de Wenceslau Braz.


Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial
Fundada em 1960, a CAPAL conta atualmente com mais de 3,6 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo mais de 862 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho e café. A área agrícola assistida ultrapassa os 173 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 270 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 31 mil toneladas de suínos vivos ao ano.

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