A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta a população sobre a importância de denunciar crimes envolvendo violência contra a mulher. Essa modalidade se caracteriza por qualquer tipo de lesão, sofrimento psicológico ou sexual, dano moral ou patrimonial. O alerta é feito neste sábado (22), em referência ao Dia Estadual de Combate ao Feminicídio.
O Paraná tem um Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, criado após uma lei sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O dia 22 de julho foi escolhido em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, de Guarapuava.
A violência contra a mulher passou a ser tratada com mais rigor com a atualização do código penal, pela lei federal 13.104/15, que estabeleceu o feminicídio como uma circunstância qualificadora do crime de homicídio. Há critérios legais que caracterizam a tipificação, como a violência doméstica ou familiar e a discriminação contra a condição da mulher.
A PCPR atua constantemente na prevenção e no combate à violência contra a mulher. Após a denúncia, as equipes policiais conduzem as investigações, solicitam medidas protetivas em favor da vítima e realizam as prisões dos autores.
DENÚNCIAS- A delegada chefe da Divisão de Polícia Especializada da PCPR, Luciana Novaes, ressalta que é de extrema importância a própria vítima ou alguém próximo registrar a ocorrência o quanto antes, auxiliando no trabalho da polícia judiciária.
O Boletim de Ocorrência pode ser registrado na delegacia mais próxima ou via internet, no portal da instituição (www.policiacivil.pr.gov.br/BO). No registro presencial, a equipe irá colher todas as informações do crime e, dependendo do caso, poderá ser solicitada uma medida protetiva, que irá determinar o afastamento do agressor do convívio da mulher.
Caso o crime esteja acontecendo no momento ou em intervalo recente, a orientação é que a vítima acione imediatamente a Polícia Militar ou a Guarda Municipal.
De acordo com a delegada, as mulheres são atendidas com o profissionalismo, a atenção e os cuidado devidos neste tipo de situação. “Os policiais civis estão cada vez mais preparados para realizar o acolhimento sem julgamentos das vítimas de violência doméstica”, complementa.
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