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Região tem quatro das cinco cidades que mais produzem leite no Paraná

Castro e Carambeí lideram a produção estadual e nacional. Arapoti é o terceiro maior produtor de leite do Paraná, enquanto que Palmeira é o quinto. Os 31 municípios da região foram responsáveis por produzir 25% do total estadual

Castro teve 381,7 milhões de litros de leite produzidos, montante que resultou em R$ 878,0 milhões em VBP - Foto: Divulgação

A região dos Campos Gerais tem quatro das cinco cidades que mais produzem leite no Estado do Paraná. Dados do Valor Bruto de Produção (VBP), referentes a 2021, apontam que Castro, Carambeí e Arapoti são os líderes estaduais em VBP, enquanto que Palmeira se destaca na quinta colocação estadual, atrás de Francisco Beltrão. Em comum, esses quatro municípios têm as quatro maiores cooperativas agroindustriais da região (Castrolanda, Frísia, Capal e Witmarsum), que fazem a industrialização e o beneficiamento do leite. Todos os 31 municípios da região dos Campos Gerais produziram leite, em valores que somados, atingiram um VBP de R$ 2,27 bilhões, o equivalente a 25% do valor total de produção no Estado, de R$ 9,08 bilhões.


Castro e Carambeí transcendem o Estado e são os maiores produtores do Brasil – não à toa, a cidade mais antiga da região foi reconhecida como a ‘Capital Nacional do Leite’. Castro encerrou o ano com 381,7 milhões de litros de leite de vaca produzidos, montante que resultou em R$ 878,0 milhões em valor de produção. Esse total de produção coloca Castro em uma liderança isolada, com uma vantagem de quase 60% sobre a segunda cidade que mais produz leite em todo território nacional, Carambeí. A 2ª colocada fechou 2021 com 227,8 milhões de litros produzidos, movimentando quase R$ 500 milhões em riquezas com o produto. Em âmbito estadual, Castro foi responsável por 8,89% da produção de leite paranaense, enquanto que Carambeí foi responsável por 5,41%.


Arapoti, a terceira maior produtora do Paraná, onde está a sede da cooperativa Capal, registrou um Valor Bruto de Produção de R$ 214,8 milhões, o equivalente a 2,36% do total paranaense. Em volume, a produção alcançou a marca de 103,3 milhões de litros. Já o município de Palmeira, onde está a sede da cooperativa Witmarsum, registrou um VBP de R$ 144,4 milhões, totalizando um percentual de 1,59% em âmbito estadual. A produção de leite total do município em 2021 foi de 69,4 milhões de litros.


Top 10 regional
Os municípios que ocupam a 5ª e 6ª colocação regional são Teixeira Soares e Tibagi, que estão nas posições 32 e 33 do Paraná, com VBPs de R$ 62,9 milhões e R$ 61,1 milhões, respectivamente. Logo depois o ranking regional tem os municípios de Piraí do Sul (R$ 54,5 mi), Prudentópolis (R$ 52,1 mi), Irati (R$ 42,7 mi) e Ponta Grossa (R$ 38,7 mi). No outro extremo da tabela estão Telêmaco Borba, com produção de R$ 800 mil em 2021; Imbaú, com R$ 684,5 mil, e São João do Triunfo, com R$ 362,7 mil, ocupando a posição 384 entre os 395 municípios paranaenses que produziram leite no ano.


Produto é o 4º que mais gera riquezas no Paraná
Em 2021, o leite foi o quatro produto que mais gerou riquezas no campo no Paraná. Do total de R$ 180 bilhões gerados, 5% foi originado no leite. Na frente, ficaram apenas o milho, com VBP de R$ 13 bilhões (7% do total), o frango de corte, com R$ 33 bilhões (18%), e a soja com um VBP de R$ 51 bilhões, ou 28% do total estadual. “O leite flutua entre o quarto e quinto produto que mais gera valor na roça no Paraná e muito se deve à genética, controle de qualidade, ao laboratório de excelência da associação”, destacou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara Ortigara, em evento de celebração dos 70 anos da ABCBRH na última sexta-feira (26), em Carambeí.

FONTE: A REDE.

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