Há três anos, os paranaenses se depararam com um dos maiores desafios relacionados à saúde pública registrados na história recente: a Covid-19. Para enfrentá-la só havia uma solução: a vacina.
Há três anos, os paranaenses se depararam com um dos maiores desafios relacionados à saúde pública registrados na história recente: a Covid-19. Para enfrentá-la só havia uma solução: a vacina.
Desde o surgimento da doença, uma força-tarefa mundial se desdobrou para produzir uma vacina eficaz contra o coronavírus. Ela começou a ser aplicada no mundo ainda no final de 2020 e no Brasil chegou no começo de 2021.
No Paraná, o marco foi em 18 de janeiro, data que trouxe comoção e esperança à população, e, principalmente, aos profissionais da área da saúde que estavam na linha de frente no atendimento aos pacientes.
A pandemia já dura mais de mil dias e durante esse tempo houve novas variantes, mas com menos letalidade, especialmente com o aumento no número de pessoas vacinadas. Desde a aplicação da primeira vacina até agora, o Paraná registrou mais de 29 milhões de doses utilizadas no público acima de seis meses de idade. Para se chegar a esse número, foram utilizados sete imunizantes diferentes, destinados para várias faixas etárias estabelecidas.
Atualmente, o Brasil possui uma vacina bivalente autorizada pela Anvisa, da Pfizer. As bivalentes podem ser consideradas uma segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes. No caso desta vacina, a bivalente protege também da variante Ômicron, atualmente predominante no mundo.
Tanto as bivalentes quanto as monovalentes (da primeira distribuição), agem do mesmo modo no organismo, na defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Essas vacinas estão sendo aplicadas no momento em idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, e pessoas com deficiência permanente. Trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, a população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional deverão ser vacinados já nas próximas semanas.
EVOLUÇÃO – As chegadas dos primeiros aviões e a aplicação das primeiras doses gerou, em grande parte da população, euforia, pois, agora distante, foi o que permitiu o início de uma flexibilização no confinamento das pessoas. Após a completude do chamado esquema vacinal primário, composto por duas doses ou dose única, vieram as doses de reforço (DR) para complementar a proteção.
O esquema vacinal para pessoas imunocomprometidas e crianças de seis meses até quatro anos é diferenciado em relação ao da população em geral, sendo composto por três doses.
Em novembro do ano passado, crianças de seis meses a dois anos e 11 meses foram contempladas com a dose “baby”, da fabricante Pfizer, com composição e dosagem diferentes das pediátricas. Para crianças de 3 a 4 anos foi autorizada a aplicação da CoronaVac, duas doses, com intervalo de 28 dias.
Os dados do Vacinômetro nacional desta segunda-feira (13) registram ao todo 29.003.014 doses aplicadas no Estado, sendo 10.280.846 primeiras doses (D1), 9.483.283 segundas doses (D2), 339.738 doses únicas (DU) e 6.466.143 doses de reforço (DR).
Das crianças de 5 a 11 anos, 828.124 já receberam a D1, o que representa cerca de 75,9% deste público e 30.580 bebês iniciaram o esquema vacinal com a primeira dose. Da população elegível para o reforço com as vacinas bivalentes, 85.881 paranaenses já receberam o imunizante.
ESFORÇO COLETIVO – A distribuição aos municípios e aplicação de todo esse quantitativo de doses somente foi possível graças à organização da logística do Estado, envolvendo diversas frentes do Governo para armazenamento e descentralização de vacinas em tempo recorde.
Além da logística, um dos acertos que fizeram o Paraná se destacar nacionalmente na vacinação foram as campanhas instituídas pelo Governo. As iniciativas “De domingo a domingo” e “Corujão da Vacinação” garantiram que centenas de paranaenses fossem imunizados aos finais de semana e em horários alternativos.
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