Não foi dessa vez. O Athletico foi derrotado por 1 a 0 pelo Flamengo, na final da Copa Libertadores 2022, e ficou mais uma vez com o vice. A decisão, em partida única, ocorreu nesse sábado (dia 29) à tarde, no estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador.
Clique aqui para assistir ao gol do título e aqui para ver o lance da expulsão que mudou o rumo da partida.
Esse seria o primeiro título da Libertadores do clube paranaense – em 2005 também ficou com o vice. Fundado em 1924, o Furacão segue com 33 títulos na história: um Brasileirão, uma Copa do Brasil, duas Copas Sul-Americana, uma Levain Cup, uma Seletiva da Libertadores, uma Série B do Brasileiro e 26 estaduais.
O Flamengo chega ao 3º título da Libertadores: 2022, 2019 e 1981.
PREMIAÇÃO
Com o vice, o Athletico deixa a Libertadores 2022 com R$ 72,1 milhões em cotas de participação.
Fase de grupos: US$ 3 milhões (R$ 16 milhões)
Oitavas de final: US$ 1,05 milhão (R$ 5,5 milhões)
Quartas de final: US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões)
Semifinal: US$ 2 milhões (R$ 10,6 milhões)
Vice-campeão: US$ 6 milhões (R$ 32 milhões)
Campeão: US$ 16 milhões (R$ 85 milhões)
ESCALAÇÃO DO ATHLETICO
O técnico Felipão surpreendeu e escalou o volante Hugo Moura, o meia-ponta Vitor Bueno e o centroavante Vitor Roque como titulares. Com isso, começaram no banco o volante Erick, o ponta Cuello e o centroavante Pablo. O esquema tático também foi inédito em 2022: o 3-5-1-1. Uma novidade era o lateral Abner improvisado como zagueiro. Vitor Bueno era meia ofensivo centralizado e Vitor Roque, o centroavante. Vitinho (esquerda) e Khellven (direita) jogavam abertos na linha de cinco. Hugo Moura, Fernandinho e Alex Santana atuaram centralizados no meio-campo.
O técnico Dorival Junior não contava com Bruno Henrique, Varela e Rodrigo Caio, lesionados. Ele manteve esquema tático 4-3-1-2, com Arrascaeta como ‘1’, com muita liberdade de movimentação.
PRIMEIRO TEMPO
Felipão surpreendeu com algumas novidades. Uma delas era Hugo Moura fazendo marcação individual em Arrascaeta, no campo inteiro. A estratégia funcionou no início e o Athletico começou melhor, anulando o adversário e conseguindo construiur três boas jogadas em 20 minutos. Aos 19, Filipe Luís saiu lesionado. Entrou Ayrton Lucas. O Flamengo não conseguiu criar jogadas ofensivas nos primeiros 47 minutos de jogo.
UMA EXPULSÃO E UM GOL
Aos 43, Pedro Henrique acertou carrinho em Ayrton Lucas, na linha de fundo. Ele recebeu o segundo cartão amarelo no jogo e acabou expulso. A imagem da TV mostra que o zagueiro não acertou a bola e atingiu o adversário. O Athletico ficou com um jogador a menos, mudou para o 4-4-1, abandou a marcação individual e passou ao sistema por zona. Na primeira boa jogada do Flamengo, aos 48, o placar foi aberto. Everton Ribeiro cruzou rasteiro, da direita, e Gabigol entrou livre para chutar.
SEGUNDO TEMPO
No intervalo, saiu Alex Santana e entrou o zagueiro Matheus Felipe. O time seguiu no 4-4-1. O Flamengo começou com mais posse e criando uma boa chance já aos 3 minutos, em belo passe de Arrascaeta e finalização perigosa de Gabigol. Aos 12, saíram Vitinho e Vitor Bueno. E entraram os pontas Canobbio e Rômulo. Aos 20, saiu Vitor Roque e entrou o centroavante Pablo. O time carioca continuou controlando o jogo e aproveitando os espaços para circular a bola, mas sem forçar o ritmo. Aos 30, saiu Hugo Moura e entrou o meia Terans. O Athletico ficou mais ofensivo e tentou esboçar uma reação, mas não conseguiu levar perigo. O Flamengo seguiu com o domínio da partida.
ESTATÍSTICAS
No total dos 90 minutos, o Athletico somou 27% de posse de bola, 9 finalizações (3 certas), 12 faltas cometidas e 62% de precisão nos passes. O Flamengo teve 15 finalizações (4 certas), 11 faltas cometidas e 85% de precisão nos passes. Os dados são do Sofascore.
Athletico: Bento; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Khellven, Hugo Moura (Terans), Fernandinho, Alex Santana (Matheus Felipe) e Vitinho (Rômulo); Vitor Bueno (Canobbio); Vitor Roque (Pablo). Técnico: Felipão
Flamengo: Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas); João Gomes, Thiago Maia (Arturo Vidal) e Everton Ribeiro; Arrascaeta (Vitor Hugo); Gabigol (Everton Cebolinha) e Pedro. Técnico: Dorival Júnior
Gol: Gabigol (48-1º)
Cartões amarelos: Pedro Henrique, Alex Santana, Rômulo (A). Arrascaeta, Vidal (F)
Árbitro: Patricio Loustau (Argentina)
Local: Estádio Monumental, em Guayaquil (Equador)
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