Paraná confirma 16 novos casos de monkeypox e investiga outros 93

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, nesta quarta-feira (10), 16 novos casos de monkeypox, que popularmente é conhecida como a varíola dos macacos. Ao todo, o Paraná já confirmou 52 casos da infecção, sendo 49 apenas em Curitiba.

Foto: Freepik

Dos 16 novos casos, 14 são na capital. Araucária, na região metropolitana, e Cascavel, no oeste, confirmaram os primeiros casos cada.

Segundo o boletim, 49 dos infectados são homens e 3 são mulheres. A principal faixa etária dos pacientes ocorre entre 30 e 39 anos, seguido pelos jovens de 20 a 29 anos.

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O Paraná tem ainda 93 casos suspeitos. Apenas na região metropolitana da capital, são 40 em Curitiba, 3 em Bocaiúva do Su; 2 em Pinhais e Lapa; e 1 em Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Colombo, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu e São José dos Pinhais.
Diretrizes estaduais

No sábado, a Sesa estabeleceu diretrizes de atendimento para os casos suspeitos ou confirmados de monkeypox.

É considerado caso suspeito o indivíduo de qualquer idade que apresente início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital/perianal, oral), e/ou proctite (por exemplo, dor anorretal, sangramento), e/ou edema peniana, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Transmissão
A Sesa cita ainda que a transmissão ocorre entre humanos, principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A transmissão por gotículas respiratórias geralmente requer contato pessoal prolongado:

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A erupção cutânea pode começar nas áreas genital e perianal, e a erupção nem sempre se dissemina para outras partes do corpo. Os sintomas prodrômicos podem ser leves ou ausentes, e podem ser facilmente confundidas com infecções sexualmente transmissíveis (IST). É importante avaliar com atenção os casos que apresentam úlceras genitais ou perianais para ISTs, sendo que a presença de uma IST não exclui a infecção por Monkeypox.

A Organização Mundial de Saúde orienta abstenção de atividade sexual durante toda a evolução da doença devido à proximidade ocorrida na relação íntima (não por ser considerada IST), e sugere o uso de preservativo em atividade sexual (oral, vaginal, anal) por 12 semanas após a recuperação. A pessoa infectada só deixa de transmitir o vírus quando as crostas desaparecem da pele, e a população em geral pode se prevenir também fazendo o uso de máscara e higienização das mãos.

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