Pesados: a marca que caiu 41,1% e a que cresceu 75,1%; os 10 modelos mais vendidos; e renovação de frota

O mercado de caminhões pesados, sendo a maioria dos modelos para o segmento de transporte rodoviário com carretas de três eixos, bitrem, ‘bitrenzão’ e rodotrem. A Iveco foi a marca que mais cresceu e a Scania a que teve maior queda, conforme dados de emplacamentos do Denatran divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).


A marca italiana emplacou 793 unidades dos modelos Hi-Road e Hi-Way fabricados em Sete Lagoas (MG). O crescimento de 75,1% no primeiro trimestre de 2022 foi sobre 453 unidades do mesmo período de 2021. Já a maior queda de vendas foi da Scania, de 41,1%, tendo 1.833 caminhões pesados emplacados este ano, 1.279 caminhões a menos do que no mesmo período do ano passado, quando emplacou 3.112 unidades.

Vale lembrar que todos os fabricantes de caminhões estão com problemas de produção por falta de componentes, e neste ponto, a Scania é mais vulnerável, pois a fábrica de São Bernardo do Campo (SP), além de depender muito da importação de componentes, ela atender vários mercados no mundo por causa da estratégia de produção global da marca, que tem a sua matriz muito próximo do local da guerra da Rússia, região com difícil logística internacional, que já estava prejudicada em razão da pandemia.



Confira na imagem abaixo os resultados das demais marcas no segmento de pesados:

Os 10 caminhões pesados mais vendidos
Renovação de frota

A Anfavea apresentou sua visão sobre a MP 1.112, publicada no início de abril pelo governo federal, que instituiu o Programa Renovar, voltado inicialmente para caminhões, ônibus e implementos rodoviários. Glenda Lustosa, Subsecretária de Facilitação de Comércio Exterior e Internacionalização do Ministério da Economia, explicou que o Renovar é um programa voluntário, em que o caminhoneiro que tem veículo com mais de 30 anos de uso tem vantagens ao participa. “O objetivo é ganhar produtividade e contribuir com a redução do Custo Brasil. Um caminhão de 30 anos, em comparação a um de 10 anos de uso, por exemplo, tem custo operacional 15% maior. Um benefício adicional é a retirada de circulação de veículos que poluem mais. Estes caminhões em desuso terão o tratamento adequado junto a parceiros que cuidarão do desmonte sustentável e correto.”


Por meio de um aplicativo que centralizará todo o Programa Renovar, o proprietário de um veículo pesado com mais de 30 anos poderá entregá-lo para reciclagem e receber o valor de mercado, mais o da sucata. E se quiser adquirir um veículo mais novo, poderá ter benefícios de outros atores integrados ao aplicativo, como governos estaduais e municipais, além de fabricantes, concessionários, bancos e frotistas. “Esse decreto, mais que uma vitória para o setor automotivo, é uma conquista para os caminhoneiros e para toda a sociedade, já que temos uma frota de caminhões com idade média superior a 20 anos. Desde que o Proconve foi instituído em meados dos anos 80, esse tema da renovação de frota tem sido uma pauta histórica da Anfavea, no sentido de complementar os esforços dos fabricantes para redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa, sem falar da questão crucial da segurança no trânsito”, destacou. Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. “Ainda estamos aguardando o decreto que regulamentará os valores e toda a parte operacional e legal do Programa Renovar para avaliar os impactos, mas sem dúvida ele desempenhará um papel significativo no âmbito social, permitindo a caminhoneiros autônomos a oportunidade de trocar seu veículo com ganhos de produtividade. Será sem dúvida um passo importante para o transporte de carga no país”, complementou Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea.

INFORMAÇÕES: TRANSPORTE MUNDIAL.

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