O fim da cobrança da tarifa mínima de água e esgoto da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pode ocorrer em 2022. O valor atual cobrado é de R$ 43,11 por unidade consumidora com o direito de uso de cinco metros cúbicos. O debate sobre a permanência da taxa já está ocorrendo em audiências públicas, mas também não se descarta um possível reajuste tarifário para o próximo ciclo com validade até 2024.
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O assunto não é novo, mas voltou a ser questionado com maior intensidade nos últimos meses devido à necessidade, mais do que nunca, do uso consciente da água. Com a crise hídrica que ainda afeta todo o país devido ao volume baixo nos reservatórios, o rodízio no abastecimento se tornou frequente e necessário nas residências. Além disso, o custo mensal cobrado na fatura virou motivo de discussão, pois algumas pessoas não utilizaram o mínimo de litros necessário de cinco metros cúbicos, ou seja, 5 mil litros, e foram obrigadas a pagar o mesmo valor de quem atingiu esse volume. Ou seja, deixando de incentivar a economia e consumo consciente.
Outra questão que se discute é a empregabilidade do dinheiro recebido por essa taxa pela Sanepar, empresa responsável pelo abastecimento de água no Paraná. De acordo com a empresa, a receita proveniente da tarifa mínima mantém serviços de água e de esgoto e obras de ampliação dos sistemas, além do programa Tarifa Social, que beneficia 210 mil famílias no estado. No balanço de resultados realizado em agosto, a Sanepar registrou alta de 16,7% no lucro do segundo trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado para R$ 331 milhões. Já a receita líquida subiu 10,7%, indo a R$ 1,2 bilhão.
Vale lembrar que em 2017 a Sanepar alterou o sistema da cobrança da tarifa mínima. Antes, a taxa permitia o consumo de 10 metros cúbicos e passou a ser de cinco metros cúbicos de água. Em junho daquele ano, o preço era de R$ 32,90. Quatro anos depois, o valor é de R$ 43,11, ou seja, aumento de 31,03% no bolso de cada família.
FONTE: TRIBUNA PR
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