Setembro Amarelo - A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina, promove pelo oitavo ano consecutivo a campanha do Setembro Amarelo, com o tema "Agir salva vidas". A ação, que foi implementada no Brasil em 2014, tem como principal objetivo diminuir índices de suicídio. A iniciativa se estende por todo o mês.
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Esperança através da ação - Suicídios e tentativas de suicídio têm um efeito dominó que afeta não apenas os indivíduos, mas também as famílias, comunidades e sociedades. Fatores de risco associados ao suicídio, como perda de emprego ou financeira, trauma ou abuso, transtornos mentais e de uso de substâncias e barreiras ao acesso a cuidados de saúde, aumentaram ainda mais depois da pandemia de COVID-19. Um ano após o início da pandemia, mais da metade das pessoas pesquisadas no Chile, Brasil, Peru e Canadá relataram que sua saúde mental havia piorado.
No entanto, o suicídio pode ser evitado. As principais medidas de prevenção ao suicídio baseadas em evidências incluem a restrição do acesso a meios para o suicídio (por exemplo, armas de fogo, pesticidas, etc.), políticas de saúde mental e redução do álcool e a cobertura responsável da mídia sobre o suicídio. O estigma social e a falta de consciência continuam a ser as principais barreiras para a procura de ajuda, destacando a necessidade de formação em saúde mental e campanhas anti-estigma.
No Brasil, os casos passam de 13 mil por ano, podendo ser bem maiores em decorrência das subnotificações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Já ao que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Em termos de numéricos, calcula-se que aproximadamente um milhão de casos de óbitos por suicídio são registrados por ano em todo o mundo.
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