“A gota d’agua foi esse final de semana quando uma das médicas que trabalha na regulação falou que era pra trazer do interior do município em cima da caçamba de uma caminhonete um senhor que estava enfartado e que ela não iria buscar porque não poderia deixar a cidade descoberta”.
Essas foram as palavras do prefeito de Castro, Moacyr Fadel, ao ser questionado sobre os motivos que fizeram com que o município solicitasse a saída do Consórcio Intermunicipal do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência dos Campos Gerais (CimSAMU).
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Em entrevista exclusiva concedida ao Portal MZ Notícia e a Rádio MZ FM, Fadel disse estar indignado com os serviços prestados já há algum tempo e que os problemas se repetem. “Quase semanalmente, não só comigo mas com outros municípios também”, afirma o prefeito de Castro.
“Castro paga mais de R$ 1,5 milhão por ano nesse consórcio e acho que o nosso povo não merece esse tipo de atendimento por alguns profissionais, alguma cúpula, pela própria administração do CimSAMU essa falta de respeito”, completa Fadel.
Ele disse ainda que entende que a nova gestão do consórcio está tentando melhorar, mas ainda está longe do que os municípios que pagam em dia merecem receber do CimSAMU. “Parece que pessoa que mora no interior não é gente”, finaliza o prefeito.
Entramos em contato com o CimSAMU que prontamente respondeu as declarações do prefeito de Castro. Confira a nota na íntegra:
O SAMU funciona de forma regionalizada. Não vejo como um Município do porte de Castro, pode entender como benéfico à sua população não ter mais os serviços do SAMU, mas respeito a posição do Prefeito.
Com relação ao atendimento, vamos averiguar junto à Central de Regulação as situações apontadas, haja vista o serviço ser regulado por equipe qualificada, a qual avalia cada situação, indicando o tipo de atendimento a ser realizado, e direcionando o recurso mais adequado, quando couber.
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