De acordo com a secretaria Municipal de Saúde, na cidade existem 127 casos confirmados e 1 óbito em decorrência da doença (mas que segundo informações a doença não foi contraída na cidade).
Ainda segundo o que a prefeita disse: “Lockdown já fizemos lá no início e erramos, pois deveria ter sido feito durante a fase mais grave da contaminação. Por este motivo estamos tentando o equilíbrio. O comércio não aguenta mais essa coisa de fechar e abrir toda hora. As pessoas estão sendo demitidas em massa e isso tem gerado sérios problemas ao município que também teve queda na arrecadação de ICMS.”, explicou Nerilda.
Segundo a gestora, as pessoas estão com medo de consumir e esse tem sido um grande aliado da queda na arrecadação do imposto.
“A pressão é muito grande. Em época normal já vivemos com o fantasma do desemprego em nosso município, E agora a gente fica pensando nas pessoas que ainda estão empregadas. Por isso, estamos buscando o equilíbrio. Preservar vidas, mas garantir o emprego também”, completou a prefeita.
Um estudo realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Industria e Comercio) alerta para a quebradeira do comercio “não essencial” em caso de novo lockdown. Segundo o estudo em torno de 40% das empresas fechariam as portas se tivessem que parar por 14 dias como foi cogitado pelo comitê de enfrentamento a pandemia e o Ministério Público.
FISCALIZAÇÃO
No município, desde a última segunda-feira (29), a Prefeitura instituiu uma equipe de 22 servidores que estão se revezando para fiscalizar as aglomerações em bares e residências e caso necessário chamar a policia para conter festas e reuniões clandestinas, realizadas com frequência no município.
"Infelizmente teremos que tomar esse tipo de decisão, pois a população ainda não se atentou a gravidade da doença e estão se reunindo em casa, no quintal, fazendo festas, almoço e promovendo aglomerações e nós com o apoio das equipes de saúde e da Policia Militar iremos atuar nesse sentido", concluiu a prefeita.
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