O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Promotoria de Justiça do município desencadearam na manhã desta quinta-feira (25), a “OPERAÇÃO RÊMORA” que cumpriu mandados de busca e apreensão com o objetivo de apurar irregularidades no fornecimento de produtos de higiene na Cadeia Pública de Arapoti.
Na oportunidade foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Arapoti/PR, nos municípios de Campo Largo, Arapoti e Taguaí/SP. As investigações, a cargo da Promotoria de Justiça de Arapoti e do Gaeco de Ponta Grossa, são a respeito de possíveis crimes de concussão e associação criminosa relacionada à cadeia pública de Arapoti.
Durante as investigações, apurou-se que o diretor do estabelecimento penal, aproveitando-se do momento de pandemia do novo coronavírus, onde houve severas restrições de visitas aos presos e ao acesso a itens de higiene e alimentos fornecidos por familiares; criou um esquema destinado a obrigar os familiares e o próprio Conselho da Comunidade a adquirir esses bens de uma única empresa, da qual o próprio diretor era um dos sócios.
Os mandados foram cumpridos nas residências do diretor da cadeia, no escritório de contabilidade de sua companheira, na sede da empresa de sua propriedade e na residência de outra agente de cadeia envolvida no esquema criminoso.
RÊMORA
A rêmora é um pequeno peixe com ventosas em sua região dorsal usadas para se fixar em tubarões. Assim, a rêmora é transportada e alimenta-se dos restos alimentares deixados pelo tubarão. Após alimentar-se, a rêmora procura outro tubarão para uma nova associação em busca de mais alimentos. A demanda apresentada retrata claro caso de comensalismo como as rêmoras, que se fixam a um elemento maior, para se aproveitar de seus detritos, no caso, o elemento maior seria o Estado/Depen, e a rêmora, o investigado e sua empresa, que se aproveitando da atual situação, pretende amealhar todos os detritos para seu patrimônio.
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