Neste ano, até o dia 21 de março, foram registrados 204 casos e 19 mortes por Influenza A (H1N1), 181 casos e 17 mortes por Influenza B, e 21 casos e 3 mortes por Influenza A (H3N2), segundo o Ministério da Saúde. Esses são os três tipos de vírus que mais circularam no Brasil no ano passado. Nesse período, o estado de São Paulo concentrou o maior número de notificações de Influenza A (H1N1), com 50 casos e 4 mortes. Em seguida, estão a Bahia, com 49 casos e 3 mortes, e o Paraná com 21 casos e 5 mortes. Em 2019 o país registrou 5.800 casos e 1.122 mortes pelos três tipos de vírus Influenza.
O Ministério da Saúde mantém o controle desses vírus no Brasil por meio da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). São 167 unidades nas cinco regiões do país que identificam os vírus respiratórios circulantes, monitoram o número de pessoas hospitalizadas e as mortes. Esse monitoramento define a composição da vacina do ano seguinte. Todos os brasileiros que compõem o público-alvo definido pelo Ministério da Saúde devem receber a vacina, explica a coordenadora Nacional de Imunização, Francieli Fontana.
“Trabalhamos com um indicador de cobertura vacinal e temos uma meta de vacinação em todos os municípios. Para que a população esteja protegida, a meta do Ministério da Saúde é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. Nós precisamos vacinar todas as regiões. A vacina é disponibilizada para todo o país porque todas as regiões devem se preocupar com a gripe. Há regiões em que o Influenza ocorre mais em um período e regiões em que ocorre em outros períodos. Por exemplo, a região Sul registra mais casos de gripe no inverno. Na região Norte os casos aumentam no período de chuva, mas a gripe circula em todo o país.”
A mudança constante do vírus requer a reformulação contínua da vacina contra a gripe. No SUS – Sistema Único de Saúde – a vacina é gratuita, segura e está disponível em mais de 41 mil postos de vacinação em todo o país. Mas a vacina também pode ser encontrada em unidades particulares de saúde.
Além da imunização, especialistas sugerem medidas para diminuir a transmissão das doenças respiratórias. Marta Heloísa Lopes, professora do departamento de doenças infecciosas da USP, explica.
“Neste momento, a coisa mais importante é evitar aglomerações, evitar o contato direto com as pessoas e, principalmente, fazer a higiene das mãos. Não colocar a mão no rosto, boca e nariz sem lavar as mãos é extremamente importante.”
O Ministério da Saúde pretende imunizar 67,6 milhões de pessoas até o dia 22 de maio, quando termina a 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. O Instituto Butantan é responsável pela produção de 79 milhões de doses, que estão chegando aos estados e ao Distrito Federal por remessa. Para mais informações, acesse saude.gov.br/vacinabrasil.
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