As 22 Regionais de Saúde do Estado apoiam nesta semana a intensificação das ações de prevenção e combate à dengue em todos os municípios do Paraná. A mobilização entre 02 a 07 de dezembro, acontece como recomendação da secretaria estadual da Saúde e Ministério da Saúde. O Dia D será neste sábado (07).
As atividades antecedem o período de maior ocorrência da dengue, que é o verão, e são focadas na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue; 12 municípios do estado estão em situação de alerta e 08 já vivem epidemia da doença com uma morte confirmada, no final do mês passado, e outra em investigação no município de Nova Cantu, região Centro-Oeste.
As equipes das Regionais de Saúde forneceram, anteriormente, apoio técnico tanto para os eventos como para as atividades práticas de remoção de focos e manejo clínico da dengue. Para os eventos desta semana, a SESA também encaminhou 2 milhões de folderes para as Regionais Saúde distribuírem junto aos 399 municípios.
“Nossas ações de prevenção são contínuas e, por meio das Regionais de Saúde, apoiamos e participamos durante o ano inteiro das ações que as secretarias municipais realizam para combater a dengue. Sabemos que 72,9% dos criadouros do mosquito ainda estão nos domicílios, nos recipientes que acumulam água parada e são passíveis de remoção. Precisamos urgentemente da participação da população para eliminação dos focos, acabando com o ciclo de proliferação. Este hábito deve ser diário, independente da temporada”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
A maior incidência da dengue tem relação direta com a temperatura e pluviosidade; a associação destes dois fatores é ainda mais expressiva a partir do segundo até o quarto mês do ano. Por isso, a intensificação da campanha neste momento. “Os recipientes deixados nos quintais como pneus descartados, vasos de plantas, garrafas plásticas, latas, sucatas e materiais de construção, acumulam água da chuva, e se transformam em lugares propícios para a proliferação do mosquito; o mosquito também se prolifera na água suja, em fossas abertas e sem tela no respiro”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SESA, Ivana Belmonte.
“São informações que repetimos diariamente em palestras, veículos de comunicação e por meio de nossas equipes técnicas e visitas domiciliares realizadas pela Vigilância dos municípios”, complementa a coordenadora; “é essencial agora que exista uma mudança de atitude coletiva para a eliminação dos focos e criadouros”.
0 Comentários
Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Emoji