Nesta terça-feira (9), o movimento receberá reforço do interior do estado. A concentração terá início às 9h na Praça 19 de Dezembro, a Praça do Homem Nu e da Mulher Nu, no Centro de Curitiba.
A intenção do funcionalismo público é marchar até o Palácio Iguaçu, sede do executivo estadual, que fica a 1,28 km da concentração.
Ao menos oito categorias estão em greve no Paraná, dentre as quais professores e funcionários de escolas; associações de policiais civis e PMs; médicos e enfermeiros; trabalhadores da Emater, etc.
O funcionalismo representado pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES) reivindica o pagamento de 4,94%, referente a inflação dos últimos 12 meses, mais negociação dos atrasados. Os servidores públicos estão reposição desde 2016 e as perdas acumuladas passam de 17%.
Além dos servidores públicos estaduais, os estudantes também anunciaram “greve estudantil” a partir desta segunda-feira (8) por tempo indeterminado.
Em um comunicado, alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP), o maior do estado, dizem que irão parar em apoio à greve dos professores e demais servidores públicos, mas também em defesa das próprias reivindicações:
– Contra a Lei da Mordaça;
– Contra a Militarização nas escolas;
– Contra a Exclusão de Matrículas de Estudantes; e
– Pela permanência da Autonomia dos Grêmios Estudantis.
Ou seja, a greve vai engolindo Ratinho.
Os grevistas se armam de argumentos técnicos para emparedar o governador e angariar apoio na sociedade, a exemplo do estudo do Dieese.
De acordo com o órgão, em 2019 a renúncia de receita prevista é de R$ 10,5 bilhões, o que equivale a 27,5% da Receita Corrente Líquida (RCL). Esse valor daria para pagar três vezes a data-base dos servidores em greve.
Ainda de acordo com o Dieese, em cinco anos a renúncia pode chegar a R$ 55,3 bilhões.
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