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Novo caso de febre amarela é confirmado no Paraná.

A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda está sob investigação. A população de 9 meses a 59 anos deve tomar a vacina, disponível nas unidades de saúde de todo o Estado.


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (14) o quarto caso de febre amarela no Estado. A pessoa infectada é de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, mas o local de infecção ainda está sob investigação.

O primeiro caso foi registrado em Antonina, no final de janeiro, mas o local de provável de infecção pode ter sido Guaraqueçaba. Os outros dois são de Adrianópolis, também na RMC, classificados como autóctones – quando a infecção do vírus se dá na própria cidade.

Já o número de notificações passou de 38 para 115 em todo o Estado, porém, 43 já foram descartadas como febre amarela. As demais 68 estão sendo investigadas.

A morte de macacos, que serve como um indicador da circulação do vírus, já ocorreu em 34 municípios paranaenses, mas até agora só está confirmada a existência do vírus em Antonina, onde morreram os primeiros macacos.

Com essas ocorrências registradas desde o início do ano, todos os municípios do Paraná estão com indicação de vacinação, a única forma de prevenção da doença. A recomendação é que todas as pessoas entre 9 meses e 59 anos tomem a vacina, que só começa a fazer efeito dez dias depois da aplicação.

OUTROS CUIDADOS - Como o período de maior incidência de febre amarela é no verão, a Secretaria de Estado da Saúde também orienta o uso de repelente, calças e camisetas de mangas longas, especialmente as pessoas que estão fora da indicação de vacina. Idosos com mais de 60 anos, gestantes e mães em período de amamentação só podem ser vacinados com orientação médica.

A secretaria garantiu a distribuição de vacina para todas as 22 Regionais de Saúde, que repassaram as doses para todos os 399 municípios do Paraná.

Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. Como esses sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças, como leptospirose, gripe ou dengue, é importante procurar atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários.

A Secretaria de Estado da saúde informa que também está trabalhando na chamada busca ativa de pessoas não-vacinadas, alertando que não se trata de uma campanha realizada em um dia específico. Ao contrário, as vacinas estão disponíveis todos os dias em todas as unidades de saúde do Paraná.

Os registros mostram que a cobertura vacinal em menores de 1 ano, em 2018, é de 74%. No total, estima-se que 5 milhões dos 10,5 milhões de habitantes do Paraná não estejam imunizados.

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