POLÍCIA CIVIL DE ARAPOTI ESCLARECE MAIS UM HOMICÍDIO, INCÊNDIO E PRENDE CASAL.


Texto e imagens: Facebook Policia Civil
A Polícia Civil de Arapoti agiu rápido, esclareceu e prendeu um casal acusado de homicídio ocorrido na madrugada do último sábado, 02/06. Inicialmente, os policiais militares (Sd. Laércio e Sd. Marcos) foram solicitados em razão da entrada de uma vítima em óbito no hospital. 

Os familiares alegavam que Evander Soares da Silva, 26 anos, estava em uma festa na casa de uma prima. No local ele teria sentido falta de seu aparelho celular e, por essa razão, teria ficado muito nervoso. Em seguida, caiu desfalecido. O investigador Ângelo também foi acionado. 

Depois de observarem o corpo, constataram que a vítima apresentava escoriações superficiais não suficientes para levá-la a óbito, no entanto, sinalizavam que algo além de uma simples queda tinha ocorrido. As condições das vestimentas da vítima e outros sinais particulares indicavam que Evander tinha sido subjugado fisicamente por alguém. Além disso, o pescoço da vítima, embora discretamente, apresentava detalhe mínimo de que poderia ter sido lesionado. 

O investigador novamente conversou os donos da casa e com os familiares, os quais se limitaram a repetir a versão da "queda" depois da vítima ficar nervosa. Já naquele momento todos foram advertidos de que o corpo dava sinais de que Evander teria sido vítima de estrangulamento por um golpe conhecido como "mata- leão". Foram, então, instigados a contar a versão verdadeira dos fatos e se explicarem, porém os responsáveis pelo crime preferiram manter a primeira versão. 

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal e confirmado que a linha de investigação inicial estava correta. De fato a vítima tinha sido estrangulada, tendo inclusive as vértebras do pescoço quebradas. A partir da confirmação pericial, o trabalho de investigação foi intensificado. Embora a policia já tivesse os principais suspeitos na mira, alguns familiares que estiveram presentes na festa foram ouvidos para o esclarecimento de quem seria o responsável pelas agressões contra Evander. 

As suspeitas foram confirmadas. Segundo as testemunhas, um rapaz de 22 anos e sua esposa, 32, teriam sido os responsáveis pelo crime. O rapaz teria aplicado um golpe de mata-leão contra a vítima e a subjugado no chão até que está tivesse o pescoço quebrado. Em um dos depoimentos, uma pessoa próxima da mulher informou que ela havia admitido para a família que o marido aplicara o golpe e que depois ela teria ajudado a sufocar a vítima. Não bastasse, assim que retornaram para casa, o casal teria ido até a casa de um vizinho próximo e ateado fogo alegando que o vizinho seria o responsável pelo sumiço do aparelho celular da vítima (que motivou o início do entrevero). 


Algumas testemunhas acreditam que a intenção era também dissimular o trabalho policial alegando que esse vizinho pudesse ser o responsável pelo homicídio e que a família da vítima teria ateado fogo na casa dele como vingança. No entanto, a polícia já conhecendo essa possibilidade de dissimulação, localizou testemunhas que presenciaram a mulher ameaçando os vizinhos e determinando que eles deixassem suas casas, pois "ia atear fogo em tudo". 

Uma vizinha muito próxima não conseguiu sair em tempo com seus seis filhos e precisaram ser socorridos por outros moradores para não se tornarem vítimas do incêndio. Foi necessária a presença da Defesa Civil para conter o alastramento do fogo para as demais casas. O investigador do caso ainda teve informações de que o casal estava vendendo toda mudança para fugir da cidade. 

O Delegado Gumercindo Athayde representou pela prisão preventiva do casal e, na tarde de ontem, os investigadores Angelo e Fabian efetuaram a prisão e constaram que, de fato, o casal estava com as malas arrumadas para saírem da cidade. "Toda equipe tem se dedicado muito para manter o índice de esclarecimento de homicídios em Arapoti como modelo. Praticamente 100% dos casos são esclarecidos nos longos últimos anos", ressaltou o Delegado. "Nesse caso, importante destacar também a agilidade do Ministério Público e do Judiciário na análise e decisão rápidas sobre a prisão. Do contrário, o casal poderia ter conseguido fugir", destacou. 

O casal se encontra preso à disposição da Justiça e deverá responder pelos crimes de homicídio doloso qualificado e incêndio.

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