A PARALISAÇÃO CONTINUA EM SEU OITAVO DIA E NÃO TEM HORA PARA PARAR

Foto: Flávia Barros – Banda B

A greve dos caminhoneiros continua nesta segunda-feira, 28 de maio, apesar de o presidente Michel Temer ter anunciado  o aumento no desconto por litro de diesel (de 41 centavos para 46 centavos) e o congelamento do valor por 60 dias. Apesar disso, os caminhoneiros continuam mobilizados pelo oitavo dia, com bloqueios em rodovias de vários Estados e do Distrito Federal. As consequências da greve dos caminhoneiros vão desde hospitais com falta de medicamentos; transplantes de órgãos não realizados; supermercados desabastecidos; postos de combustíveis sem etanol, gasolina e diesel; voos cancelados; aulas da rede pública e privada suspensas; entre outros. 

Segundo informações do portal “BANDA B”, os caminhoneiros e o Governo do Estado chegaram a um acordo, nesta segunda-feira (28), para liberar os combustíveis para todos os postos do Paraná. O anúncio foi feito pela governadora Cida Borghetti e vale para todos os derivados do petróleo: gasolina, etanol, óleo diesel e gás de cozinha. 

“O diálogo no estado do Paraná está prevalecendo e chegamos a esse acordo para a liberação imediata dos combustíveis para todos os postos. Isso faz com que a população se sinta atendida e segura”, disse a governadora. 

Outro acordo firmado na reunião foi em relação ao eixo suspenso dos caminhões nos pedágios. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) já notificaram as concessionárias para a isenção da cobrança. 

A greve dos caminhoneiros chegou ao oitavo dia nesta segunda-feira (28). Pela manhã, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR) já havia informado que entrou com liminares para garantir o desbloqueio de todas as bases de distribuição de combustíveis no Paraná. A primeira liminar saiu ontem à noite em Curitiba. 

A partir da liberação completa da refinaria de Araucária e das bases das distribuidoras, a normalização do atendimento deve ocorrer entre sete dias e duas semanas. Nas próximas horas deve ser crescente o número de postos que voltem a ter combustível.

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