DOZE SERVIDORES DA PREFEITURA DE ARAPOTI TIVERAM OS BENS BLOQUEADOS POR SUPOSTO RECEBIMENTO INDEVIDO DE HORAS EXTRAS.


Possíveis fraudes em pagamentos de horas extras fez com que 12 servidores municipais da Prefeitura de Arapoti, tivessem bens bloqueados. Entre os suspeitos estão servidores concursados e cargos de confiança (Secretários).

O Promotor de Justiça José de Oliveira Junior fez o pedido e o Juiz deferiu a liminar decretando o bloqueio de bens com valores que, somados, chegam a R$ R$42.971,82 (quarenta e dois mil novecentos e setenta e um reais e oitenta e dois centavos). Eles são acusados de improbidade administrativa por terem recebido horas extras sem que estivessem devidamente registradas no controle eletrônico de ponto. A ação foi proposta pelo Ministério Público da comarca de Arapoti, Contudo Nada impede que os requeridos comprovem a existência de causa jurídica para o recebimento das horas-extras não registradas no sistema eletrônico de ponto, hipótese em que este Juízo poderá rever a decisão ora tomada. 

Segundo a justificativa do Ministério Publico os valores foram determinados como garantia de que os valores recebidos de maneira irregular possam ser usados para restituir os cofres públicos. Além disso, foi determinado que os cartórios de registro de imóveis fossem notificados sobre a indisponibilidade dos valores, assim como o Detran relacionado a automóveis. 

Mas vamos deixar claro que nem todos os acusados fizeram ou receberam horas extras; Estão sendo indiciados por terem autorizado o pagamento de horas extras a terceiros sem o devido registro no sistema de controle. 

Se levarmos em conta o trabalho da promotoria, somente nos dois primeiros meses de 2018 o Ministério Público em Arapoti conseguiu junto ao Poder Judiciário a indisponibilidade de bens de investigados por atos de improbidade administrativa contra o Município de Arapoti no valor de R$636.476,72.


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