O presidente Michel Temer participou nesta segunda-feira (5) do lançamento do Documento Nacional de Identificação (DNI), que une por enquanto o CPF e o título de eleitor.
Sancionado em 2017 por Temer, o projeto está ainda na versão piloto, ou seja, em fase de testes. O novo documento será inicialmente usado apenas por servidores do Ministério do Planejamento e do Tribunal Superior Eleitoral. Eles poderão fazer o download do documento através do aplicativo disponível por Android e iOS e validar em postos que ficarão nos dois órgãos.
Entre os diferenciais apresentados pelo DNI está a possibilidade de verificação através da leitura digital do QR Code, que será alterado a cada vez que o aplicativo for aberto. Uma marca d’água que ficará ao lado e embaixo da fotografia também será alterada a cada acesso. O objetivo das medidas é diminuir fraudes ou falsificações.
Durante o lançamento, o presidente Michel Temer comentou quais os principais objetivos da criação do documento.
“Este é um momento revelador da modernização em que passa o estado brasileiro. E é dever de todos nós colocarmos a evolução tecnológica a serviço do cidadão. A intenção é de que o DNI venha concentrar vários documentos em um único. Teremos menos papel e a vida de todo mundo ficará mais fácil.”
Já o ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, destacou que o documento utiliza de forma mais eficiente os recursos públicos, além de diminuir a burocracia e eliminar as chances de duplicidade.
“Hoje é um dia histórico. Essa obra só foi possível graças a esse espírito de cooperação. Não se trata, a priori, de suprimir documentos.”
A expectativa é de que o DNI esteja disponível para toda a população a partir de julho.
O presidente Temer utilizou a conta pessoal no Twitter para comentar o lançamento do DNI e afirmou que o documento coloca o Brasil na vanguarda da identificação digital.
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