Para melhorar o atendimento aos usuários do SUS, tornando os tratamentos mais eficientes e ainda evitar o desperdício de medicamentos, o Ministério da Saúde criou o Programa Cuidado Farmacêutico. O projeto piloto começa em São Paulo, Bahia e Distrito Federal, e vai beneficiar pacientes que vivem com hepatite e artrite reumatoide. Até o final deste ano, mais sete estados devem ser inseridos no projeto. É o que explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
“Estamos investindo na qualificação da assistência farmacêutica, na estruturação das farmácias dos municípios, que é Qualifar-SUS. Em especial na nossa articulação para adquirir mais medicamentos, ampliar o acesso da população com menos recursos, com as compras que nós chamamos de “otimizadas”, onde o ministério escolhe, através dos protocolos, os medicamentos que sejam mais eficientes, mais modernos e mais baratos”.
Outra novidade, anunciada pelo ministro da Saúde, foi a inclusão do código de identificação para farmacêuticos nos sistemas de atendimentos do SUS. A partir de fevereiro, será possível identificar se, durante o atendimento, o paciente recebeu orientações de farmacêuticos ou de outros profissionais sobre como administrar os medicamentos corretamente.
“Os procedimentos dos farmacêuticos não tinham código específico, então nós não tínhamos como avaliar e quantificar a produção dos farmacêuticos e a importância da sua atuação dentro do sistema SUS. Então estabelecemos esse código e agora todos os procedimentos que eles fazem são lançados e identificados e, com isso, nós podemos avaliar a qualidade do trabalho e a eficácia. Além de comparar, também, o desempenho entre eles de modo que possamos escolher a melhor prática e divulga-la para todos”.
O Ministério da Saúde vai repassar R$ 22 milhões de reais para estruturar a assistência farmacêutica em 629 municípios. A medida permite aos municípios investir na contratação de profissionais e no aprimoramento dos serviços das farmácias locais.
Reportagem, Janary Damacena.
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