Se no ano de 2017 o agronegócio foi o protagonista da recuperação econômica do Brasil, com grande participação no PIB, geração de empregos e bons resultados na exportação, em 2018 o objetivo é intensificar esses ganhos. Com foco nas melhoras em setores como logística e infraestrutura, imagem e manutenção da credibilidade do produto brasileiro além de novos acordos comerciais com outros países estão na pauta da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para 2018.
Alguns episódios atingiram a credibilidade de importantes pilares da agropecuária do Brasil em 2017. Foi o caso da “Operação Carne Fraca”, que colocou em cheque a qualidade da carne produzida no Brasil. A delação dos irmãos Batista, donos da JBS, para a Operação Lava Jato fizeram o preço da commoditie despencar. Por isso, a CNA pretende fazer ações que fortaleçam a imagem do país em mais de 20 países.
A estratégia está diretamente ligada ao interesse da CNA em expandir a rede de países que consomem os produtos brasileiros, por meio de novos acordos comerciais. Depois de bons números na exportação em 2017, como a quebra de recordes de exportação em novembro, a CNA pretende trabalhar em novas alianças comerciais. Lígia Dutra é superintendente de Relações Internacionais da CNA e comenta que firmar acordos internacionais com países como Coréia do Sul, Japão e México são uma das prioridades da CNA para o ano que vem.
“Apesar de sermos o quarto maior exportador mundial de alimentos, nós ainda temos pouco acesso a mercados estrangeiros. Se tivéssemos melhores condições de acesso, isso significa acordos com redução tarifária ou redução de barreiras sanitárias e outras, nós teríamos um potencial de exportação muito maior.”
Outro fator importante que a CNA pretende trabalhar em 2018 é a melhora na logística para os produtores. A confederação espera que sejam investidos cerca de R$ 2 bilhões, vindos de da iniciativa privada, em 15 concessões portuárias. A CNA ainda espera a concessão de duas rodovias, a BR-153 e 364, principais rotas de escoamento da produção de grãos de Rondônia, Mato Grosso e Tocantins.
Com a colaboração de Raphael Costa, reportagem Jalila Arabi
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