Reforma da Previdência pode conter aumento exagerado de impostos pelo governo


Sem a reforma da Previdência, o déficit do INSS chegará a 11,3% do Produto Interno Bruto do país em 2060. Esse percentual tão alto exigirá do governo um aumento de 8,5% da carga tributária do País também na proporção do PIB. O alerta foi dado pelo Tesouro Nacional no relatório “Aspectos Fiscais da Seguridade Social no Brasil”, divulgado no final de novembro. Esse déficit é o seguinte: significa que o total arrecadado é inferior a toda a despesa para pagar pensões e aposentadorias. Em 2016, essa diferença negativa foi de quase R$ 152 bilhões.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles também já afirmou que sem reformar o sistema previdenciário e mudar as aposentadorias, o aumento de impostos será “inevitável”. Economista chefe da ARX Investimentos, Solange Srour esclarece: a reforma da Previdência pode mesmo conter o aumento de impostos?

“Eu diria que ela é uma condição muito importante para a gente não ter aumentos de impostos anos após anos de montantes de altos. Mas não quer dizer que com a reforma a gente não vai mais precisar aumentar imposto.

Porque existem outros gastos que têm crescido muito fortemente como, por exemplo, gasto com pessoal. Então a reforma da Previdência é apenas uma parte necessária para não acontecer aumento de impostos, mas o governo precisa reformar os outros demais gastos que crescem muito rapidamente.”

Junto com o governo federal, a Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados trabalha para colocar em pauta mudanças nas regras de aposentadoria do funcionalismo público. E dos trabalhadores da iniciativa privada também. A expectativa é de que isso aconteça ainda este mês.

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