O Estado do Paraná apresenta queda nos casos de Dengue, Zika e Chikungunya.De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, divulgado em 21 de novembro, foram confirmados 191 casos de Dengue, dois de Chikungunya e nenhum de Zika. Esse levantamento contabiliza as notificações desde agosto deste ano até o presente mês. Com relação ao levantamento fechado em julho de 2017, ocorreram, respectivamente, 870, 28 e três ocorrências das doenças. A chefe do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, comenta que a situação das regiões estão confortáveis com relação às patologias do mosquito. Apesar disso, Ivana comenta que, no Paraná, o maior aliado do mosquito são os acúmulos de lixo. Ela fala sobre o que a população deve fazer para evitar que o mosquito se prolifere.
“O principal é que todos tenhamos a consciência de que o mosquito está muito próximo de nós. Ele se aloja muito próximo a nós, e por isso é importante que a gente verifique a nossa própria residência, o nosso imóvel de trabalho, para que não haja em local nenhum o acúmulo de água, para que não tenham criadouros do mosquito.”
A região que mais sofreu no Paraná com o surto de Dengue foi a do litoral do estado, como por exemplo, a cidade de Paranaguá. Por ser muito quente, Ivana diz que a localização das cidades litorâneas favorece a proliferação do mosquito. Morador de Paranaguá, o gerente do Terminal Portuário, Rodrigo Buffarah Coelho, tem 38 anos, é casado e tem duas filhas. Ele teve Dengue em janeiro do ano passado. O gerente diz que foi difícil, pois suas taxas de plaquetas baixaram muito, o que acabou resultando em sua internação para cuidar da patologia. Rodrigo conta como foi a sensação de se sentir desta maneira.
“É um sentimento de vulnerabilidade, sabe? Porque eu sou um cara muito ativo, tanto no trabalho, quanto quando faço exercício físico. Não imagina o que vai acontecer com a gente, né? Então, assim, um sentimento de que a gente está vulnerável, porque a Dengue, você imagina que está mais suscetível a bairros mais simples e, na verdade, não. Eu tenho minha casa, toda organizada, tudo certinho e mesmo assim, eu peguei.”
Faça parte dessa luta. Não permita que o mosquito se prolifere. Verifique acúmulos de água em pneus, latas, vidros, garrafas, vasos de flores, pratos de vasos, caixas de água, tampinhas de garrafas, entre outros.Participe também e lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Para mais informações sobre o assunto, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
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