Há dois anos o Brasil viveu uma epidemia de bebês nascidos com microcefalia e outras síndromes, por causa da infecção pelo Zika Vírus. O número de casos fez com que o Ministério da Saúde decretasse emergência e elaborasse um plano de ação para dar assistência e conter o número de afetados. A bancária Isabel Alburqueque, mãe do Matheus, que nasceu com síndrome congênita pelo Zika, conta o que passou na época.
“O primeiro impacto é revoltante, né? É de revolta porque a gente é vítima de uma calamidade pública. Não foi algo genético, não foi algo que eu desenvolvi. Foi um agente externo que veio e abalou a vida de mais de 400 famílias, só aqui no Estado de Pernambuco”.
Agora, com dois anos e um mês, o Matheus já apresenta progressos, graças aos estímulos terapêuticos que recebe desde o primeiro mês de vida. O desenvolvimento e o bem estar de todos os bebês nascidos com a síndrome congênita pelo Zika é o objetivo do Ministério da Saúde. A técnica da Secretaria de Assistência à Saúde, Mariana Bertol, fala sobre algumas ações que o governo federal manteve mesmo depois do surto.
“A gente vai manter o sistema em vigilância, em alerta, pra continuar notificando qualquer caso, em qualquer idade, que por acaso, tem alguma relação com a epidemia, com essa emergência de saúde pública. E a gente vai continuar mantendo os nossos serviços também de prontidão para que a gente possa receber o quanto antes essas crianças, investigar no tempo mais oportuno e poder encaminhar para um cuidado mais adequado”.
Para conhecer mais ações do Ministério da Saúde e saber como você pode contribuir para eliminação do mosquito Aedes aegypti, acesse: www.combateaedes.saude.gov.br.
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