PREFEITOS PEDEM REATIVAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO QUE PASSA POR ARAPOTI E WENCESLAU BRAZ.


O prefeito de Arapoti Braz Rizzi junto com o prefeito de Wenceslau Braz Paulo Leonar, acompanhados pelo Deputado Federal Sergio Souza, estiveram em uma reunião na tarde desta segunda-feira (03) no escritório da “RUMO LOGISTICA ” em Curitiba-Pr, pedindo a reativação da estrada de ferro para atender o transporte de cargas e desenvolver o turismo na região. No passado o trecho trouxe grandes benefícios à região. 

A RUMO é responsável pelo gerenciamento da linha férrea entre Jaguariaíva e Marques dos Reis, no Norte Velho, e que passa por Arapoti e W. Braz.

Veja um trecho da reportagem exibida pelo jornal TRIBUNA, no caderno de economia, publicada no dia seis de Novembro de 2011. Matéria foi assinada por Valeria Auada, que já falava das vantagens do uso da estrada de ferro na região.

A Capal Cooperativa Agroindustrial, com sede em Arapoti, nos Campos Gerais, já utilizou a malha ferroviária que está inoperante no município para exportar grãos e trazer fertilizantes de Paranaguá nas décadas de 80 e 90, até quando o governo federal concedeu as ferrovias à iniciativa privada. A cooperativa deixou de utilizar o modal porque o trecho da malha ferroviária de Arapoti em direção a Paranaguá e Ponta Grossa foi desativado. Ainda hoje há um ramal sem operação dentro da cooperativa, de onde eram enviados os grãos para Paranaguá e Ponta Grossa.

O superintendente da Capal, Adilson Roberto Fuga, lembra que antes das concessões o transporte pela linha férrea era até 30% mais barato que o transporte rodoviário. “A questão do transporte de grãos piorou muito porque ele tem de ser rodoviário e cresceu a movimentação da cooperativa”, comenta Fuga. Atualmente a Capal movimenta 350 mil toneladas de grãos por ano. Para embarcar 2 mil toneladas de grãos, que é um volume baixo, segundo Fuga, precisam ser acionadas 75 carretas.

A desativação da ferrovia que passa por Arapoti também afetou a Stora Enso Arapoti. Todo o papel que a empresa exporta para a Argentina é enviado por trem. Mas para chegar ao seu destino, o papel sai da empresa em um contêiner em cima de caminhão de Arapoti até Ponta Grossa, onde há um terminal ferroviário.

Além de precisar transportar o papel pelo modal rodoviário e depois escoá-lo por trem para chegar à Argentina, a Stora Enso enfrenta o problema da falta de vagões. “Há escassez de vagões para atender a demanda da exportação para a Argentina. Se pudesse carregar o papel direto na malha ferroviária em Arapoti, otimizaria a operação e os custos de logística. A linha férrea de Arapoti faz falta tanto para enviar o papel como para receber algumas matérias-primas”, constata o Gerente de Supply Chain da empresa, Rogério Pasquali.

VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO NO LINK.

Procuramos assessoria de impressa da CAPAL para falar do assunto e segundo o superintendente Adilson Roberto Fuga, Infelizmente para a Cooperativa essa reativação viria tarde, pois o terminal ferroviário interno foi desativado há algum tempo. Caso volte a funcionar a linha férrea a Capal teria que fazer investimentos neste setor. Atualmente a empresa movimenta 700 mil toneladas de grãos por ano.

Agora com a ajuda do deputado Sergio Souza e a boa vontade dos prefeitos talvez se consiga a reativação desse trecho, que com certeza traria muitos benefícios para a região. Hoje existem varias empresas na região que seriam beneficiadas com o frete mais barato. 

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