GRUPO INVESTE R$ 1,7 BILHÃO EM COMPLEXO AVÍCOLA NO PARANÁ



Um empreendimento bilionário vai movimentar a economia e o mercado de trabalho em Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais. A cidade, de quase 35 mil habitantes, receberá um complexo agrícola completo nos próximos anos. A informação foi divulgada no jornal Gazeta do Povo na última sexta-feira (16/12).

Segundo o jornal, a nova planta da General Mediterranean Holding SA (GMH) terá granja de recria, granja de produção de ovos, incubatório, fábrica de ração, integração/terminação e fábrica-abatedouro.

Ao todo, o investimento será de R$ 1,7 bilhão, gerando 1,4 mil empregos diretos, além de milhares de vagas indiretas. As obras devem começar no início de 2017 e a expectativa é de que o complexo esteja funcionando em dois anos.

O complexo terá capacidade para abater até 400 mil aves ao dia, com foco no mercado europeu e no Oriente Médio. Também serão necessárias centenas de granjas agregadas para suprimento do frigorífico.

Nadhmi Auchi, sócio majoritário do empreendimento e apontado como um dos homens mais ricos do mundo, segundo ranking da revista Forbes, ressaltou que o grupo recebeu um grande suporte do município, por isso o grupo decidiu iniciar o projeto em Jaguariaíva. Ele revelou que tem negócios diversificados no Brasil e em várias partes do mundo e que um empreendimento é viável quando investidor e governo ganham. Além disso, anunciou a construção de uma escola, como apoio ao desenvolvimento do município.

Segundo informações do Jornal da Manhã, o investimento será dividido em quatro áreas distintas para cinco estruturas diferentes. Com o aporte realizado pela GMH, serão gastos cerca de US$ 200 milhões nessas áreas. Uma das áreas receberá o frigorífico (abatedouro), com uma área construída de 35 mil m², e uma fábrica de ração, com capacidade de produzir 35 mil toneladas por mês em uma área de 13 mil m². Embora no mesmo terreno, as construções ficarão separadas por vegetação. Outra área será destinada para a granja de recria (52 mil m²), outra para uma granja para a produção de ovos, os matrizeiros, (116,4 mil m²) e, a quarta, o incubatório, com capacidade de 2,5 milhões de ovos por semana, em uma área construída de 10 mil m². 

O restante do investimento (US$ 300 milhões) será consolidado aos produtores da integração, com granjas que serão construídas em municípios da região. Para suprir a demanda da fábrica, há a necessidade da construção de 432 aviários, com uma área total construída superior a 1 milhão de metros quadrados.

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