Comércio varejista recua em abril.

O volume de vendas dos estabelecimentos comerciais de varejo paranaense na mensuração restrita - que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção) - caiu 5,9% em abril de 2016 na comparação com o mesmo mês de 2015, frente ao recuo de 6,7% na média nacional, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os principais responsáveis por esse resultado foram os setores de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-26%), livros, jornais revistas e papelaria (-25,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (-16,9%), eletrodomésticos (-12,6%), combustíveis e lubrificantes (-11,5%), tecidos, vestuário e calçados (-5,4%) e móveis (-3,4%).

No acumulado de janeiro a abril de 2016, o comércio varejista paranaense recuou 7,8% ante decréscimo de 6,9% na média nacional. As principais contribuições negativas vieram dos ramos de livros, jornais, revistas e papelaria (-22,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-22,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (-18,9%), eletrodomésticos (-17,9%), tecidos, vestuário e calçados (-13%) e móveis (-11,8%).

No acumulado em doze meses, terminados em abril de 2016, as vendas recuaram 6% no Paraná e 6,1% no Brasil. As maiores contribuições para resultado foram dos ramos de móveis (-19%), livros, jornais, revistas e papelaria (-17,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-14,9%), eletrodomésticos (-12,4%), tecidos, vestuário e calçados (-11,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10%).

Na definição ampliada - que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção - o volume de vendas caiu 6,9% no mês de abril, recuou 9,2% no acumulado do ano de 2016 e reduziu 10,3% no acumulado em doze meses terminado em abril de 2016. No Brasil, o volume de vendas comercial mostrou variação negativa de 9,1% no mês, redução de 9,3% no acumulado do ano e queda de 9,7% em doze meses.

Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, diretor do Centro Estadual de Estatísticas do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o resultado do comércio varejista é reflexo da crise econômica, que vem influenciando negativamente todas as unidades da federação. A redução da renda dos consumidores, devido ao aumento do desemprego, do crescente endividamento da população e da aceleração da inflação, contribuiu para a redução do volume de vendas do comércio varejista.

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