Quase um milhão e 605 mil imóveis em 388 municípios do Paraná receberam a visita de agentes de saúde e de equipes militares para identificar focos de Aedes aegypti e orientar a população sobre as medidas de combate ao mosquito. Desse total, cerca de 532 mil foram visitados, mas não foram vistoriados, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores se recusaram a receber os profissionais. Os números fazem parte do balanço do Ministério da Saúde sobre a primeira fase da mobilização nacional para o combate ao Aedes aegypti, ocorrida entre o início de janeiro e o dia 29 de fevereiro. A segunda etapa começou em primeiro de março. Ao todo, 93% das cidades brasileiras notificaram as visitas ao Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Isso significa cinco mil cento e sessenta e quatro do total de cinco mil quinhentos e setenta municípios em todo o território nacional. O Aedes é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. De acordo com o governo federal, a melhor forma de combater o mosquito é não deixar com que ele nasça. Por isso, a participação de todos é muito importante para evitar a proliferação e acabar com os criadouros. Como o mosquito nasce em locais que acumulam água parada, a recomendação do ministro da Saúde, Marcelo Castro, é fazer, toda a semana, uma faxina para exterminar possíveis focos do mosquito em casa, quintais e áreas externas. Receber os agentes de saúde ou as equipes militares também é fundamental. Existem cerca de quatro mil agentes de endemia no Paraná, todos capacitados para orientar os cidadãos em relação ao mosquito. De acordo com o Ministério da Saúde, Paranaguá é uma das cidades que mais sofre com a infestação do Aedes, no estado. Para saber mais, acesse: combateaedes.saude.gov.br
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