A Polícia Civil realiza a segunda fase da “Operação Cangaço” desde a madrugada desta quinta-feira (24) para combater uma quadrilha especializada em explodir e roubar caixas eletrônicos em sete cidades do Paraná. Foram cumpridos 30 mandados judiciais, sendo sete de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão.
Três pessoas foram presas durante a operação – quatro pessoas seguem foragidas. Segundo a polícia, dois dos três pessoas participavam efetivamente das explosões nos bancos. Os mandados estão sendo cumpridos em cidades como Londrina, Curitiba, Ponta Grossa, Ortigueira e Telêmaco Borba e Imbaú.
Os crimes investigados são associação criminosa, associação para o tráfico, tentativa de homicídio, roubo, receptação, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Os presos serão levados para a delegacia de Londrina, no norte do estado.
Esconderijo
Enquanto ocorriam as diligências, policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) receberam uma denúncia afirmando que o esconderijo das armas utilizadas nos crimes e ponto de encontro da quadrilha era em uma oficina localizada em Telêmaco Borba. Ao chegar no local o dono da oficina, Jeferson Cleverson Pereira, 35 anos, fugiu pelo telhado.
Durante a vistoria na oficina foi apreendida uma pistola 9mm e uma calibre 12. Quatro suspeitos que trabalhavam no local foram encaminhados para a delegacia e, logo após, foram liberados. A polícia já solicitou o mandado de prisão de Pereira e continua as investigações para prender o suspeito.
Mais de 170 explosões em 2015
Um levantamento da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) mostrou que 172 casos de explosões a caixas eletrônicos foram registrados em todo o Paraná em 2015. Ao todo, 130 criminosos foram presos.
Embora o índice ainda seja considerado alto, o levantamento aponta redução de 16% em relação a 2014, quando foram registrados 204 ataques aos equipamentos eletrônicos.
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