SAÚDE: Escolas brasileiras mobilizam estudantes contra mosquito Aedes Aegypti.


A mobilização nacional da Educação contra o mosquito Aedes aegypti tomou conta de toda a rede escolar brasileira, nesta sexta-feira. Durante o dia, representantes do governo e equipes do Programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, com o apoio de militares, fizeram visitas em cerca de duzentas mil escolas da rede escolar de todo o País. O objetivo foi de aproveitar o período de volta às aulas para incluir as escolas e universidades nas ações de combate e prevenção ao mosquito, responsável pela transmissão do zika vírus, dengue e chicungunya. Os estudantes participaram de aulas e palestras sobre a necessidade de mobilização para o combate ao mosquito. Além disso, foram distribuídos materiais informativos nas escolas e no entorno com explicações sobre medidas de prevenção e orientações sobre a importância do envolvimento de toda a população na eliminação dos criadouros do aedes. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, visitou, pela manhã, o Colégio Ciman, em Brasília. Lá, o ministro palestrou e apresentou a campanha a cerca de 200 alunos. Ele ressaltou que a participação das crianças e adolescentes é importante para a mobilização contra o mosquito, junto às famílias e comunidades. Marcelo Castro respondeu algumas dúvidas dos alunos sobre as doenças transmitidas pelo mosquito.


“A partir do final de 2014 e início de 2015, além da Dengue, apareceu outra virose chamada Chikungunya. E, Chikungunya é uma expressão de um dialeto africano que significa pessoa curvada. Porque essa Chikungunya tem sintomas parecidos com os da Dengue, mas são mais intensos os sintomas da dor articular. E, ela ataca, principalmente, as articulações do corpo, as mãos e os pés. A dor é tão intensa que a pessoa anda curvada. Por isso, o nome Chikungunya.”

Um dos que ouviu atentamente a palestra do ministro Marcelo Castro foi o João Victor, de 12 anos. Engajado, ele se tornou um agente de saúde da escola e já sabe de cor a cartilha de prevenção ao mosquito. 


“Procurar os focos de dengue, denunciar e evitar deixar água acumulada e limpar vasilhas que tinham água parada. Isso é para levar pelo resto da vida, até a gente conseguir derrotar esse mosquito que carrega três doenças ao mesmo tempo.”

Os ministérios da Saúde e da Educação têm mobilizado equipes do Programa Saúde na Escola, para aumentar as ações de saúde aos estudantes da rede pública de ensino. Isto é, mais de 78 mil escolas vão ser alcançadas, em mais de quatro mil e 700 municípios brasileiros. Para o secretário de Educação Jesualdo Pereira, do Ministério da Educação, a mobilização nas escolas tem um grande potencial multiplicador e tem papel fundamental no enfrentamento às doenças causadas pelo mosquito. 


“São mais de 60 milhões de estudantes que hoje freqüentam os níveis de ensino, que podem levar essa mensagem para a sua família, para os seus amigos, para o seu bairro, para a sua comunidade e com isso multiplicar, principalmente, as ações que devem ser realizadas para combater o mosquito.”

Além das escolas de ensino fundamental e médio, as universidades Federais também vão participar da campanha. De acordo com o secretário de Educação, Jesualdo Pereira, os alunos de grupos de pesquisa vão se mobilizar e juntar todos os conhecimentos para descobrir e formular a vacina contra o zika vírus. Segundo o Ministério da Saúde, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção do Zika, pois ainda não existe vacina para o vírus, associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.

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