Segundo o Secex, a redução em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 19,4%
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A receita com a exportação de soja do Brasil somou US$ 42,9 bilhões (R$ 262,9 bilhões na cotação atual) em 2024, queda de 19,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, por conta de menores preços e volumes exportados, de acordo com dados do governo brasileiro publicados nesta segunda-feira (6).
Com o resultado, o petróleo superou a soja e se tornou, pela primeira vez, o principal produto da pauta exportadora do país, confirmando expectativas da indústria petrolífera.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço médio da soja exportada pelo país recuou 16,9%, enquanto os volumes caíram 3% na comparação com o recorde de mais de 100 milhões de toneladas de 2023 — em 2024, o Brasil contou com menor oferta após uma quebra de safra.
Assim como a soja, as exportações de milho do Brasil em 2024 recuaram em receita quase 40%, para US$ 8,18 bilhões (R$ 50,2 bilhões), após recordes de 2023. Os volumes tiveram baixa de quase 30% em meio à menor oferta interna e boa demanda da indústria local.
Entre os destaques positivos dos principais produtos exportados, segundo a Secex, estão o açúcar, com crescimento de cerca de 18% na receita, para US$ 18,6 bilhões (R$ 113,9 bilhões).
O café (não torrado) registrou crescimento de 55% na receita, atingindo US$ 11,3 bilhões (R$ 69,2 bilhões), impulsionada tanto pelos preços (18,5%) como pelos volumes (30,8%). Já as exportações de celulose atingiram US$ 10,6 bilhões (R$ 64,9 bilhões), alta de 33,7% na comparação anual, com impulso maior de preços (29%) e de volumes (3,5%).
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