A Polícia Civil do Paraná (PCPR) alerta a população sobre os cuidados na hora de realizar transações financeiras pelo sistema pix, a fim de evitar golpes e fraudes. Nesta modalidade, é possível realizar transferências ou pagamentos sem cobrança de taxas em poucos segundos, por isso requer cuidado redobrado para não perder dinheiro.
O golpe do pix é abrangente e pode variar. De acordo com o delegado da PCPR Emmanoel David, a maioria dos golpes está envolvida em uma obtenção de dados do consumidor, o que faz com que contas bancárias possam ser invadidas ou sejam feitas transações não autorizadas pelas vítimas.
“Além disso, também pode envolver situações de boletos falsos, onde a vítima acredita que está pagando algo verdadeiro, porém os golpistas alteram o destinatário e a transferência é realizada para um terceiro”, complementa David.
Ainda, é importante redobrar a atenção quando receber o comprovante do pix de um desconhecido. Em casos de compras ou serviços prestados, ao invés de pagarem na hora, os estelionatários programam a transferência para data futura e manipulam o comprovante para omitir o agendamento, enviando para a vítima como se a transação já tivesse sido feita. Assim, os golpistas conseguem o produto sem pagar e a vítima fica no prejuízo sem receber o dinheiro.
COMO PREVENIR – O delegado ressalta as principais dicas de como evitar golpes e fraudes utilizando o pix. É necessário sempre conferir os remetentes de e-mails, não acessar páginas suspeitas e não clicar em links recebidos por redes sociais ou SMS que tiverem cadastro de chave do pix.
O cidadão deve cadastrar as chaves do pix apenas em canais oficiais de bancos, como aplicativos e agências bancárias.
“Nunca compartilhe códigos de verificação caso não tenha solicitado e não faça qualquer tipo de cadastro de pix por telefone ou por mensagens. Também esteja sempre atento ao destinatário no momento da transferência por pix”, explica.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA – Caso seja vítima do golpe, o cidadão deve imediatamente fazer um Boletim de Ocorrência. O registro pode ser realizado via internet, no site da PCPR (www.policiacivil.pr.gov.br/BO), de forma rápida e evitando deslocamentos desnecessários. Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima.
O delegado também recomenda que a vítima entre em contato com a instituição bancária. “Através do banco é possível utilizar do procedimento chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED). A pessoa pode solicitar, por exemplo, um bloqueio preventivo dos recursos da conta do beneficiário”, conclui.
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