Os Estados Unidos incluíram o Brasil na lista com mais de 40 nações que irão receber parte do 1º lote de doações das vacinas contra a Covid-19, com 25 milhões de doses, anunciaram as autoridades americanas nesta quinta-feira (3).
Não há, no entanto, um número exato de quantas doses o Brasil irá receber. Isso porque o país precisará dividir cerca de 6 milhões de doses com ao menos outros 14 países da América Latina (leia mais sobre a distribuição abaixo).
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6 milhões para América do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, Comunidade do Caribe e República Dominicana.
7 milhões para a Ásia: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Ilhas Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guinea, Taiwan, e as Ilhas do Pacífico.
5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.
As outras 6 milhões de doses disponíveis neste primeiro lote enviado pelos EUA serão distribuídas entre parceiros regionais dos americanos como o México, Canadá, e a Coreia do Sul, além de países com surtos da doença como a Cisjordânia, Gaza, Ucrânia, Kosovo, novamente o Haiti, Geórgia, Egito, Jordânia, Iraque, Iêmen – parte também será enviada aos trabalhadores da linha de frente das Nações Unidas.
"Não estamos compartilhando estas doses para receber favores ou concessões", disse o presidente Joe Biden em nota. "Estamos compartilhando para salvar vidas e guiar o mundo em direção ao fim da pandemia."
80 milhões de doses
60 milhões de doses da AstraZeneca, por exemplo, estão armazenadas e não podem ser aplicadas no país porque o imunizante não recebeu a aprovação da agência regulatória americana. A vacina é segura e eficaz e já foi aprovada pela OMS e pelas agências regulatórias europeias. Ao menos 168 milhões de americanos já receberam ao menos a primeira dose da vacina.
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