O deputado estadual Marcio Pauliki solicitou à Copel uma flexibilidade maior para as famílias e pequenas e médias empresas que estão com as contas de luz atrasadas e até cortadas, impossibilitadas de quitar a dívida por estarem vivendo o drama do desemprego e da crise econômica que tem reduzido a renda da população. Em reunião com o presidente estadual da Copel, Antônio Guetter, e com o superintendente comercial da estatal, Emerson Pedroso, a proposta foi discutida e será reforçada em todo o Paraná.
Segundo Pauliki, seu pedido foi motivado em busca de uma isonomia fiscal para toda a população, pois recentemente a Prefeitura de Ponta Grossa conseguiu o parcelamento da dívida de R$ 6,3 milhões para 60 meses. “Precisamos buscar uma isonomia e justiça para as demais pessoas que também vivem os impactos da crise econômica e estão atualmente desempregadas, sem condições financeiras de pagar a conta atrasada”, explica o deputado.
Atualmente, a maioria das pessoas que estão em débito com a Copel precisam dar em média 30% do valor da dívida de entrada e o parcelamento não passa de 23 vezes. Com o pedido de Pauliki, a Copel irá ampliar e reforçar sua política solidária, que já atende familiares vítimas de enchentes e incêndio – por exemplo.
Assim, as famílias que tiveram redução de renda em virtude de desemprego poderão ter uma flexibilidade maior para pagar suas contas com a Copel e ter a luz religada. A aprovação deste refinanciamento mais flexível depende da apresentação de documentos que atestem a redução de renda devido a diversos fatores, como desemprego e crise econômica.
“Dessa forma, ao invés de dar 30% de entrada, esse montante será reduzido conforme cada caso e o parcelamento pode ser ampliado”, ressalta Pauliki. Além disso, quem possui débitos inferiores a R$ 5 mil não precisam dar bens como garantia durante a renegociação da dívida.
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