ALEM DA DESTRUIÇÃO O VENDAVAL FEZ VITIMAS EM ARAPOTI.

Na manhã da quinta-feira (03) uma senhora nos ligou relatando a situação de seu neto, que no vendaval da última quarta-feira (02). Foi atingido por um galho que se quebrou da Paineira que fica atrás da Rodoviária.

No período da tarde procuramos a senhora “Mazé” como é conhecida em seu comercio na Vila Romana.

Durante a conversa, dona Mazé relatou que seu neto trabalhou com ela até quase na hora do vendaval, em seguida disse que iria buscar alguns DVD’s na locadora e saiu junto com um amigo; e segundo o que contaram estavam distraídos nem se dando conta do perigo; quando perceberam estavam em meio ao vendaval, assustados com a força do vento tentaram se proteger na obra da rodoviária, mas o vento começou a arrancar as chapas de compensado que estavam cercando a obra e começou a voar para todo lado. Então decidiram procurar outro local para se proteger passando pelo corredor atrás da rodoviária; foi quando um galho da paineira se quebrou e caiu em cima dos adolescentes quebrando o dedo de um e o braço do outro.

Dona “Mazé” disse: “isso foi acidente e até entendo”, mas o que não da para entender é a ineficiência do pessoal responsável pelo corte de arvores; por sorte não aconteceu uma tragédia que há muito tempo vem sendo anunciada. A população implora pelo derrubada de arvores já condenadas que trazem perigo aos moradores; outras não estão condenadas, mas trazem tantos problemas a população que esta cansada de preencher formulários pedindo o corte ou a poda das arvores e a prefeitura nada faz. Triste isso, pois na hora de pagar impostos somos obrigados a pagar e quando pedimos algo que nosso direito e obrigação deles ficam de jogo de empurra com a COPEL e o tempo vai passando e quando já estamos cansados de ver a cara do Secretario de Meio Ambiente; eles trocam e nos iludem que a coisa vai melhorar; nas continua na mesma ou pior do que estava.

A Reportagem do Voz do Povo como sempre procurou ouvir o outro lado da história e falou com o Secretário de Meio Ambiente e perguntando sobre a situação. 

Jeovane Varela disse que a grande dificuldade é a falta de pessoal para executar os serviços de corte e poda e em alguns casos para complicar por causa da fiação elétrica dependemos da COPEL que também não nos atende na hora que queremos. É difícil a situação e fazemos tudo que podemos atender aos pedidos, sempre priorizando aqueles onde as pessoas estão correndo perigo. 

No momento em que encerrava esta matéria, Dona Mazé nos ligou revoltada, disse ter acabado de voltar do hospital onde foi levar seu neto no ortopedista e a resposta foi que o mesmo não apareceu para trabalhar; e o neto foi recebeu medicação para tirar a dor e mandado de volta para casa!