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A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E O PAPEL DAS ESCOLAS E INSTITUIÇÕES


Diariamente vemos na mídia tradicional ou nas mídias sociais vídeos motivacionais, depoimentos e casos nos quais as pessoas com deficiência superaram seus limites e servem de exemplo! Porém dados de pesquisas sobre educação e mercado de trabalho mostram que a inclusão pode ser muito maior.
 Mas, para que uma pessoa desenvolva todo o seu potencial dentro das especificidades impostas pela sua deficiência, você já se perguntou o que está por trás disso? Duas palavras resumem: Educação e oportunidade!



Considerando que a última Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013, apontou que 6,2% da população brasileira possui alguma deficiência – visual, física, auditiva, intelectual ou múltipla, são milhões de pessoas que necessitam de educação e oportunidades para desenvolver todo o seu potencial.
A deficiência pode ser congênita, quando a pessoa nasce com ela, ou adquirida, decorrente de algum acidente ou doença. A família tem um papel preponderante, muitas vezes antes mesmo do seu filho nascer, ao receber o diagnóstico e se preparar para lidar com as peculiaridades do período que está por vir. Por outro lado, algumas deficiências só podem ser diagnosticadas após o nascimento, quanto mais cedo a família procurar um profissional ou instituição especializada no diagnóstico melhor.
Tendo tudo isso em mente entram em cena três tipos de instituição que também possuem um papel preponderante no desenvolvimento destas pessoas, são elas as escolas regulares inclusivas, as escolas e instituições filantrópicas de atendimento especializado e as instituições de contraturno.
De acordo com o Censo Escolar, o número de pessoas com deficiência matriculados na educação básica regular atingiu 700 mil estudantes, em 2014. Existem muitos casos de sucesso em relação a inclusão nas escolas regulares. Entretanto, também são noticiados casos onde crianças e jovens são incluídos em escolas nas quais profissionais não estão devidamente preparados para lidar com crises e nutrir a relação entre o aluno de inclusão e seus colegas. Em alguns casos as escolas também não são inclusivas em relação a infraestrutura, sem rampas, banheiros e com ambientes inadequados às pessoas com deficiência.
O Brasil conta com aproximadamente 40.000 instituições filantrópicas de ensino e atendimento, especializadas em todos os tipos de deficiência. Estas instituições propõem metodologias tradicionais ou específicas, derivadas da percepção e experimentação, atreladas ao currículo da escola regular, que promovem o desenvolvimento dentro das especificidades impostas pela deficiência e com o acompanhamento multidisciplinar, composto por integrantes que atuam em áreas diferentes, mas que se completam para o desenvolvimento da pessoa. Estima-se que estas instituições atendam mais de 340.000 pessoas em todo o país. Se por um lado estas instituições promovem o desenvolvimento destas pessoas de uma maneira integrada, por outro também são caracterizadas por muitos como não inclusivas, pois as pessoas que ali estudam e são atendidas em muitos casos não têm contato com pessoas sem deficiências fora do seu vínculo familiar e a equipe de atendimento.
As instituições de contraturno oferecem um atendimento complementar ao do currículo da escola regular inclusiva. Neste caso, o estudante segue o currículo durante o período que está na escola e no contraturno conta com atividades de apoio individualizadas, já que o aluno com deficiência intelectual, por exemplo, tem outro ritmo de aprendizado, que em geral não corresponde ao que a escola está acostumada a esperar.
Todas as instituições, sejam as de ensino regular, especializadas ou de contraturno, com seus pontos de atenção, miram o mesmo objetivo: proporcionar o desenvolvimento de todo o potencial das pessoas com deficiência, fornecendo oportunidade e educação.
Juntas, trabalham no dia a dia para melhorar a qualidade de atendimento e oportunizar educação a uma fila de espera que conta com mais de 60.000 famílias que não encontram vagas para seus filhos em todo o Brasil.
**Artigo escrito por Luiz Hamilton Ribas, diretor de Marketing e Inovação e um dos fundadores da  Ação Social para Igualdade das Diferenças –  ASID.

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