Hoje as redes sociais, se tornaram uma gigantesca bancada de discussão política, qual o tamanho de sua influencia? E qual os prós e contras dessa nova onda político-cibernética?

Graças (ou a desgraça), deste fenômeno, observamos um grande número de amizades desfeitas, discussões acaloradas em espaços presenciais e digitais, intensa polarização entre a militância das distintas campanhas, radicalismos, extremismos de toda ordem e um elevado grau de intransigência parecem ter caracterizado boa parte das discussões que ouvimos, vivemos ou testemunhamos nos últimos meses.
Verdade que as redes sociais, também ajudaram muito a população a colocar para fora sua indignação, e a falta de respaldo de autoridades omissas. Como citado no título “Prós & Contras”, mas analisando a fundo, oque vemos é um enorme circo de vaidades, sabichões e pseudos-intelectuais, formadores de opinião e o pior tipo, os radicais políticos.
Atualmente, é arriscado analisar o comportamento da opinião pública brasileira sem levarmos em consideração o que é debatido e compartilhado nas redes sociais.
E justamente este é o problema, muitas informações compartilhadas na rede, são informações errôneas, sem fundamento algum, inverídicas, e até mesmo plantada por desocupados, pelo simples prazer de observar pela tela de seu PC, ou Smartphone o circo pegar fogo.
Acredito na liberdade de expressão, mas hoje é muito, mas muito arriscado você se posicionar via rede social, a intolerância chegou a um ponto tão extremo, que uma simples opinião pode causar uma avalanche de insultos e até ameaças.
Tudo isso nos leva a refletir, também, a respeito da forma como as pessoas utilizam a web. A maioria as utiliza a internet quase da mesma forma como faz com a TV. São consumidores passivos de informação, o espaço de tempo dedicado à prospecção é mínimo. As redes sociais digitais contribuem sobremaneira para isso, fazendo com que o usuário se contente com aquilo que aparece em sua timeline.
Então, quando as pessoas são levadas a participar de alguma polêmica, muitas vezes adotam um comportamento impulsivo, replicando informações em grande quantidade em suas próprias redes, contribuindo para o sentimento coletivo de urgência e eliminando o tempo da reflexão. E como os filtros agem mecanicamente, retirando boa parte do conteúdo contrário, o resultado pode ser o estabelecimento de um consenso artificial e perigoso. Daí as reações, muitas vezes enraivecidas, quando alguém na nossa rede ousa desafiar o bom senso.
O uso das redes sociais para a discussão e a defesa de plataformas políticas não parece ser um fenômeno passageiro. A intransigência e o radicalismo na rede devem ser rebatidos por quem acredita que o universo das redes deve servir à promoção da liberdade de opinião, ao pluralismo e ao debate democrático de ideias e não à reprodução de outras formas de alienação.
O poder da informação é ilimitado, por isso nós usuários devemos usufruir os conteúdos postados em redes sociais com cuidado, verificando sempre a veracidade da informação, e mais que isso devemos ter um pouco mais de respeito ao próximo ao entrarmos em debates, levando sempre em consideração a famosa liberdade de expressão, que a tempos vem sendo banalizada e pouco usada.
0 Comentários
Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Emoji