A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que oito países enviaram notificações de casos de transmissão do vírus Zika por relação sexual. Os mais recentes são de Portugal e do Peru. Os outros alertas vieram da Argentina, do Chile, dos Estados Unidos, da França, da Itália e da Nova Zelândia.
A maneira mais comum de transmissão do vírus é pela picada do Aedes aegypti, mosquito que também é o responsável pela dengue e pela febre chikungunya. O Zika preocupa principalmente as gestantes, por ser um dos responsáveis por causar microcefalia.
Seguindo uma recomendação da própria OMS, o ministro brasileiro da Saúde, Marcelo Castro, recomenda que as mulheres grávidas façam sexo com camisinha durante toda a gestação para se proteger do Zika.
A organização internacional também confirmou que já chegam a seis o número de países que detectaram casos de microcefalia e outras malformações em recém-nascidos que podem ser relacionadas a Zika. Além do Brasil, a lista inclui Cabo Verde, Colômbia, Martinica, Panamá e Polinésia Francesa.
O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, alerta a população para as formas de se proteger contra o mosquito.
“Contra o Zika vírus, a principal proteção é contra o mosquito. Além de eliminar qualquer fonte de criação de mosquito de dentro de casa, a proteção com roupas de mangas longas, calças longas, meias, o uso de repelentes, portas fechadas ou teladas. Isso deve garantir uma segurança maior para gestante contra a picada dos mosquitos Aedes aegypti”.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, já foram confirmados mil 168 casos de microcefalia no Brasil. Desses, quase 200 tiveram relação comprovada com o Zika por meio de exames de laboratório específicos.
Pela internet, é possível saber mais sobre como se defender do mosquito. Basta você acessar o site:
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