
O Núcleo abordou informações relacionadas ao tráfico humano, esclarecendo os moradores de rua principalmente sobre o "trabalho análogo ao de escravo". O debate aconteceu em função de relato de várias pessoas sobre a prestação de serviços informais, com carga horária de até 19 horas por dia, sem alimentação e transporte e que não conhecem seus direitos ou não sabem a quem recorrer.
“Este trabalho de esclarecimento é extremamente importante, pois percebemos que muitas destas pessoas em situação de vulnerabilidade social são aliciadas para o trabalho análogo ao de escravo. São homens, mulheres e crianças que vivem nas ruas e correm o risco de serem vítimas do tráfico de pessoas”, ressaltou a coordenadora do Núcleo, Silvia Cristina Xavier.
As "rodas de conversas" sobre tráfico humano acontecem no último dia do mês de abril e maio e terão continuidade de acordo com a necessidade. Os temas que serão destacados nas próximas conversas serão exploração sexual, remoção de órgãos e trabalho análogo ao de escravo, que segundo Silvia Xavier é o que mais atinge essa população.
O trabalho do Sefras é coordenado por Carla Cury Ivantes e pela assistente social Flávia Scalsavara. A Paróquia recebe diariamente cerca de 80 pessoas, no período da tarde, e prestam diversos serviços além de acolhimento e um lanche que, segundo elas, muitas vezes é a única refeição do dia.
NETP - O Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Estado do Paraná integra a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos por meio do Departamento de Direitos Humanos (DEDIHC).
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