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PARALIZAÇÃO DOS MOTORISTAS EM FRENTE A PREFEITURA |
Na manhã desta segunda-feira (12), os motoristas da Prefeitura de Arapoti cruzaram os braços e iniciaram uma greve. A principal reivindicação da categoria é a defasagem salarial, que, segundo eles, se arrasta desde 2015. Os servidores alegam que, há quase uma década, não recebem nenhum aumento real em seus vencimentos.
A revolta dos motoristas se concentra no fato de que o salário-base é o mesmo para todos, sem distinção. Apenas os profissionais das áreas da Saúde e da Educação, que fazem horas extras e recebem adicionais específicos, conseguem alcançar uma remuneração mais alta. “Não é aumento de salário! É hora extra, gratificação. O salário mesmo continua o mesmo para todos nós!”, afirmou um dos motoristas grevistas.
Procurado pela reportagem do Voz do Povo, o prefeito Irani Barros comentou a situação e afirmou que, neste momento, a prefeitura não tem condições financeiras de conceder o aumento solicitado. Segundo ele, a maioria dos motoristas recebe mais de R$ 5 mil mensais, e uma parte chega a ultrapassar os R$ 10 mil — valores impulsionados por benefícios e horas extras. Já os motoristas que recebem apenas o salário-base seriam, segundo o prefeito, profissionais recém-contratados ou que optam por não fazer horas adicionais.
Ainda de acordo com Irani Barros, a administração municipal implementou recentemente a chamada progressão vertical, um benefício destinado aos servidores que continuam se qualificando por meio de estudos. Esse novo mecanismo, pago no mês passado, gerou um impacto de aproximadamente R$ 300 mil na folha de pagamento.
"Estamos tentando manter o equilíbrio financeiro da prefeitura. Neste momento, um aumento real no salário-base dos motoristas é inviável", declarou o prefeito.
Enquanto isso, os motoristas seguem mobilizados, aguardando uma nova proposta ou abertura de diálogo para tentar encerrar a paralisação.
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